O Alfabeto da inclusão
Com o A acolho os diferentes estilos de aprendizagem.
Com o B busco estratégias de comunicação.
Com o C conquisto parcerias e espaços.
Com o D digo sim à diversidade.
Com o E envolvo-me na luta pela inclusão.
Com o F faço a minha parte.
Com o G garanto um ensino de qualidade.
Com o H harmonizo a convivência.
Com o I incluo métodos, materiais e técnicas que contemplem a todos.
Com o J junto esforços e logro êxito.
Com o K know-how é essencial.
Com o L limitações são superadas.
Com o M modifico ou adapto a minha prática.
Com o N necessidades são atendidas.
Com o O observo que todos, sem exceção, têm poder pessoal.
Com o P promovo a interação.
Com o Q quebro barreiras.
Com o R respeito as diferenças.
Com o S sensibilizo e motivo a mudança de atitude.
Com o T transformo realidades.
Com o U utilizo todas as inteligências dos alunos.
Com o V valorizo cada avanço.
Com o W walk-over será apenas uma consequência.
Com o X xenofobia ou qualquer tipo de discriminação eu abomino.
Com o Y yang e yin são considerados.
Com o Z zelo para que todos melhorem a sua vida e, juntos, transformemos a sociedade.
Montagem: Josselene Marques
Ruth Rocha: "Leitura não pode ser só folia"
A autora acredita que o livro também deve cumprir o papel de enriquecer o vocabulário
Daniela Talamoni (novaescola@atleitor.com.br), colaborou Carol Salle
Aos 77 anos, a paulistana Ruth Rocha ainda faz muita criança se apaixonar pela literatura. Ela é a autora do clássico Marcelo, Marmelo, Martelo (Ed. Salamandra), um fenômeno editorial que já ultrapassou a marca de 1 milhão de cópias vendidas. Mas sua obra vai muito além. Com mais de uma centana de livros publicados e prêmios importantes no currículo, Ruth já tem dois novos títulos saindo do forno: Solta o Sabiá (Ed. Companhia das Letrinhas) e Quem Tem Medo do Novo (Ed. Global).
O que fazer se uma criança, aos 10 anos, não demonstrar qualquer interesse pela leitura?
RUTH ROCHA O primeiro passo é descobrir se ela realmente entende o que anda lendo. Muitas vezes o título não é adequado à sua capacidade de interpretação. Nesse caso, o ideal é partir para a leitura de textos curtos ou pequenos trechos de histórias mais longas.
O que você acha do estímulo à leitura por meio de atividades lúdicas?
RUTH Concordo, desde que as propostas sejam desenvolvidas com inteligência e não transmitam a ideia de que a folia e o divertimento têm um papel maior do que a própria leitura. Além disso, os professores deveriam ler os livros infanto-juvenis antes de indicá-los aos alunos.
Qual é o segredo do sucesso de Marcelo, Marmelo, Martelo?
RUTH Se eu soubesse, faria todos como ele! O que sei é que um bom livro precisa ter verdade, propor novas questões e fazer o leitor pensar. Nunca escrevo porque tal assunto pode agradar ao público infantil, mas sempre preocupada em contar uma boa história e ser fiel aos meus valores.
Você publicou muitas adaptações de clássicos. É difícil falar a língua das crianças nesse gênero literário?
RUTH Dou um tom mais infantil à obra, mas não fico tentando buscar palavras que sejam mais fáceis. O livro também é uma forma de enriquecer o vocabulário, e a adaptação precisa respeitar o original.
A internet ajuda ou atrapalha o desenvolvimento da leitura?
RUTH Essa tecnologia é muito nova e acho que ainda não se encontrou uma linguagem adequada para ela. Por enquanto, utiliza-se muito a rede para fazer pesquisas, sem saber como fazer isso, porque ninguém ensina. Os alunos copiam e colam no trabalho escolar qualquer bobagem. Outro problema é saber se as informações veiculadas são fidedignas. Nesse sentido, o livro é mais confiável.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/leitura-nao-pode-ser-so-folia-423575.shtml
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