terça-feira, 28 de setembro de 2010

Linda história




Fonte: http://www.princesasonline.com.br/2008/05/02/historinha-do-eu-te-amo/
Escola
Moacir Gadotti
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Paulo Freire era um educador que sempre falava bem da escola, mesmo quando criticava a escola conservadora e burocrática. Ele a concebia como um espaço de relações sociais e humanas. Uma das contribuições originais de Paulo Freire refere-se à importância da informalidade na aprendizagem: Se estivesse claro para nós que foi aprendendo que aprendemos ser possível ensinar, teríamos entendido com facilidade a importância das experiências informais nas ruas, nas praças, no trabalho, nas salas de aula das escolas, nos pátios dos recreios, em que variados gestos de alunos, de pessoal administrativo, de pessoal docente se cruzam cheios de significação (Freire, p. 50).

Paulo Freire insistia que não é só na escola que a gente aprende. Como instituição social, ela tem contribuído tanto para a manutenção quanto para a transformação social. A escola, para ele, não é só um lugar para estudar, mas para se encontrar, conversar, confrontar-se com o outro, discutir, fazer política. A escola não pode mudar tudo nem pode mudar a si mesma sozinha. Ela está intimamente ligada à sociedade que a mantém e é, ao mesmo tempo, fator e produto desta. Como instituição social, ela depende da sociedade e, para mudar, depende também da relação que mantém com outras escolas, com as famílias, com a população.

Paulo Freire nos fala, em sua Pedagogia da Autonomia, da “boniteza de ser gente” (1997, p. 67), da boniteza de ser professor:“Ensinar e aprender não podem dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria”. Ele chama a atenção para a essencialidade do componente estético na formação do educador. Uma estética que não é separada da ética. Ele fala da importância da “boniteza” das escolas, da importância formadora dos espaços: “É incrível que não imaginemos a significação do discurso ‘pronunciado’ na e pela limpeza do chão, na boniteza das salas, na higiene dos sanitários, nas flores que adornam. Há uma pedagogicidade indiscutível na materialidade do espaço” (Freire, p.50).

Paulo Freire foi um defensor da escola pública, que é a escola da maioria, das periferias, dos cidadãos que só podem contar com ela. Ele entendia a escola pública como “escola
pública popular” (grande mote de sua gestão na Secretaria de Educação da Prefeitura de São Paulo), como “escola cidadã”. Paulo Freire defendia a escola pública como espaço de
resgate científico da cultura popular, como espaço de organização política das classes populares e instrumento de luta contra-hegemônica.

No dia 19 de março de 1997, nos Arquivos Paulo Freire, em São Paulo, numa entrevista à TV Educativa do Rio de Janeiro, ele falou de sua concepção de Escola Cidadã:
"Escola Cidadã é aquela que se assume como um centro de direitos e de deveres. O que a caracteriza é a formação para a cidadania. A Escola Cidadã, então, é a escola que viabiliza a cidadania de quem está nela e de quem vem a ela. Ela não pode ser uma escola cidadã em si e para si. Ela é cidadã na mesma medida em que se exercita na construção da cidadania de quem usa o seu espaço. A Escola Cidadã é uma escola coerente com a liberdade. É coerente com o seu discurso formador, libertador. É toda escola que, brigando para ser ela mesma, luta para que os educandos-educadores também sejam eles mesmos. E, como ninguém pode ser só, a Escola Cidadã é uma escola de comunidade, de companheirismo. É uma escola de produção comum do saber e da liberdade. É uma escola que vive a experiência tensa da democracia."

Desde seus primeiros escritos, Paulo Freire considerou a escola muito mais do que as quatro paredes da sala de aula.
Criou o Círculo de Cultura, como expressão dessa nova pedagogia que não se reduzia à noção simplista de aula. Na sociedade do conhecimento de hoje, isso é muito atual, já que agora o “espaço escolar” é muito maior do que a escola. Os novos espaços da formação (mídia, rádio, TV, vídeo, igrejas, sindicatos, empresas, ONGs, família, internet...) alargaram a noção de escola e de sala de aula. A educação tornou-se comunitária, virtual, multicultural e ecológica, e a escola estendeu-se para a cidade e para o planeta.

Em 1974, em Genebra, Paulo Freire teve um célebre encontro com o filósofo austríaco Ivan Illich, que estava publicando, naquele ano, seu livro Sociedade sem Escolas (Editora Vozes). No debate que tiveram, ambos criticaram a escola tradicional. Entre a burocratização da instituição escolar, os dois demandaram que os educadores buscassem seu desenvolvimento próprio e a libertação coletiva para combater a alienação das escolas, propondo o redescobrimento da autonomia criadora. Apesar desses pontos em comum, existem consideráveis divergências entre eles. No trabalho de Ivan Illich, podemos encontrar um pessimismo em relação à escola. Ele não acredita que ela tenha futuro. Por isso seria necessário “desescolarizar” a sociedade. Em Paulo Freire, encontramos otimismo. A escola pode mudar e deve ser mudada, pois exerce um papel importante na transformação social.

O que une Illich e Freire é a crença profunda em revolucionar os conteúdos e a pedagogia da escola atual. Os dois acreditam que essa mudança é, ao mesmo tempo, política e pedagógica e que a crítica da escola é parte de uma crítica mais ampla à civilização contemporânea. Para Paulo Freire, a escola é um lugar especial, um lugar de luta e de esperança. Por isso, ela precisa ser para todos e de qualidade.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010


História do alfabeto

É só clicar para ampliar
Para refletir

Gilberto de Nucci tem uma excelente imagem a respeito de nosso comportamento. Segundo ele, os homens caminham pela face da Terra em fila indiana, cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás.
Na sacola da frente, nós colocamos as nossas qualidades.
Na sacola de trás, guardamos todos os nossos defeitos.
Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos presas em nosso peito.
Ao mesmo tempo, reparamos, impiedosamente, nas costas do companheiro que está adiante, em todos os defeitos que ele possui.
E julgamo-nos melhores que ele – sem perceber que a pessoa andando atrás de nós está pensando a mesma coisa a nosso respeito.

Gilberto de Nucci é médico, cientista e professor.


Encontrado no blog: http://aaquarela.blogspot.com/search/label/Reflex%C3%A3o

sábado, 25 de setembro de 2010

Trabalhando os direitos das crianças





Encontrado no blog: http://profcris-pedagoga.blogspot.com/2009/10/direito-das-criancas.html

Deveres E Direitos
Toquinho

Crianças: iguais são seus deveres e direitos.
Crianças: viver sem preconceito é bem melhor.
Crianças: a infância não demora, logo, logo vai passar,
Vamos todos juntos brincar.

Meninos e meninas,
Não olhem religião nem raça.
Chamem quem não tem mamãe,
Que o papai tá lá no céu,
E os que dormem lá na praça.

Meninos e meninas,
Não olhem religião nem cor.
Chamem os filhos do bombeiro,
Os dois gêmeos do padeiro
E a filhinha do doutor.

Meninos e meninas,
O futuro ninguém adivinha.
Chamem quem não tem ninguém,
Pois criança é também
O menino trombadinha.

Meninos e meninas,
Não olhem cor nem religião.
Bons amigos valem ouro,
A amizade é um tesouro
Guardado no coração.

terça-feira, 21 de setembro de 2010


Língua Portuguesa

Prática pedagógica
Agosto 2000

De olho na ortografia

Mostrar que a fala é diferente da escrita pode acabar com alguns dos erros mais comuns
Luciana Zenti (novaescola@atleitor.com.br)

"Professora, casa é com s ou com z?" Se você leciona Língua Portuguesa para as séries iniciais do Ensino Fundamental, certamente já ouviu muitas vezes perguntas desse tipo. As dúvidas de ortografia nessa fase são comuns e o grande dilema é justamente como solucioná-las. Por muito tempo, as escolas adotaram o repeteco: o aluno escrevia a palavra dez vezes. Torcia-se para que ele tivesse uma memória de elefante, capaz de decorar as grafias corretas. Dispostos a encontrar uma forma melhor de solucionar o problema, os professores da Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Embaixador Assis Chateaubrind, em Osasco (SP), desenvolveram um novo método que vem dando bons resultados.

Varal de regras

Pendure as descobertas da turma na sala de aula. A partir de exemplos propostos por você, as crianças deduzem as regras ortográficas e as escrevem em papéis, que vão para o varal. Aos poucos, você classifica os assuntos por categorias. O varal sempre cresce, pois as palavras novas são acrescentadas. A atividade só faz sentido se houver uma discussão com as crianças. "É importante pensar sobre as regras e escrevê-las", explica Vírginia Balau. "O trabalho em grupo funciona bem porque, ao discutir com os colegas, o aluno toma consciência das normas ortográficas."

"O aluno pensa em várias possibilidades para representar um mesmo som", explica a coordenadora da 2ª série, Silvia Regina Juhas. "Quando mostramos que a escrita não é a transcrição pura e simples da fala, conseguimos eliminar muitos erros." Para fazer essa demonstração, os professores de Osasco resolveram primeiro descobrir quais eram os problemas mais recorrentes entre os alunos. Começaram listando as categorias de erros ortográficos em um grande mural (leia o quadro abaixo).

Ouvidos atentos

Música e ortografia podem ser uma ótima combinação. Escolha a regra que pretende trabalhar e proponha que as crianças transcrevam os versos ou completem lacunas enquanto ouvem o cantor. "Assim é possível direcionar a discussão em torno da regra que se quer reforçar", explica Virgínia Balau. Ouvindo Leãozinho, de Caetano Veloso, os alunos aprenderam o uso do verbo no infinitivo e perceberam que a escrita é diferente da fala. Essa atividade pode ser feita ainda com outros gêneros de textos, como histórias e receitas.
Em seguida, propuseram aos alunos a reprodução de uma fábula. Isso permitiu categorizar os erros mais comuns e, a partir daí, desenvolver atividades. "O quadro mural é um diagnóstico para o professor planejar suas aulas", diz Virgínia Balau, psicopedagoga e assessora pedagógica de várias escolas públicas e privadas. "É recomendável, inclusive, que a sondagem seja freqüente, para acompanhar a evolução dos alunos."

O trabalho em sala de aula foi desenvolvido a partir da descoberta dos acertos. Os professores discutiam as regras ortográficas com os alunos, ajudando-os a entender o que escreviam. Dessa forma, o espaço da memória foi reservado para os casos em que havia irregularidades. Depois disso era preciso fixar as descobertas nos exercícios e finalmente fazer com que os alunos as aplicassem nos próprios textos.

Em todas as atividades, a coordenadora Silvia orienta os professores a mostrar a diferença entre escrita e fala. "Temos sempre o cuidado de explicar que não existe um jeito certo ou errado de se expressar, mas destacamos que a escrita é uma convenção, com regras definidas." Segundo Maria José Nóbrega, consultora da escola, o trabalho segue a recomendação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, que defendem que as crianças não sejam discriminadas pelo falar. "Além disso, as atividades permitem que o aluno reflita sobre a língua e aja pensando", conclui.

Radiografia dos erros mais comuns

Esta categorização de erros ortográficos foi elaborada pela consultora Maria José Nogueira e adaptada para a escola Assis Chateaubriand. Avalie as principais dificuldades de seus alunos. Em seguida desenhe um quadro grande em cartolina ou papel sulfite, escrevendo os nomes dos alunos nas linhas e as categorias de erros nas colunas. Elas devem ser subdivididas em:

Transcrição da fala
Ocorre quando o aluno escreve como fala. Aqui entram os erros como redução de gerúndios, ditongos, troca de e por i etc. Exemplos: pexe/ peixe, cantano/cantando.

Regularidades contextuais
O aluno não conhece as regras ligadas à posição ou à vizinhança da letra na palavra. Inclui as deficiências na representação de r, s, z etc. Exemplos: cachoro/cachorro.

Regularidades morfológicas
O aluno não conhece as regras de formação de palavras, como sufixos, plural e masculino. Exemplos: riquesa/riqueza, compramo/compramos.

Sílabas não-canônicas
São as que fogem do modelo consoante seguida de vogal, como dígrafos e grupos consonantais. Exemplos: seta/esta, secola/escola.

Segmentação de palavras
São os casos de hipossegmentação (quando não há separação da palavra onde deveria) e hipersegmentação (quando o aluno usa a separação em excesso). Exemplos: amenina, o com vidado.

Etimologia
São as palavras que têm de ser memorizadas, pois o aluno desconhece sua origem. Exemplos: oje/hoje, cassador/caçador.

Nasalização
Erros na representação do som nasal. Exemplos: pano/ pão, banãna/banana.
Quer saber mais?

Contatos
Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Embaixador Assis Chateubriand, Cidade de Deus, s/nº, Osasco, SP, CEP 06029-900, tel. 11) 7084-5172
Maria José Nóbrega, R. São Paulo Antigo, 500, ap. 94, bl. B, CEP 05684-011, São Paulo, SP
Virgínia Balau, Rua Baltazar da Veiga, 489, ap. 67, CEP 04510-001, São Paulo, SP, tel. (11) 3846-2758 e 7245-2461, e-mail: virginiabalau@yahoo.com
Bibliografia
Ortografia: Ensinar e Aprender, Artur Gomes de Morais, 128 págs., Ed. Ática, tel. (11) 3346-3000, 14,90 reais
Escrita e Alfabetização, Carlos Alberto Farraco, 72 págs., Ed. Contexto, tel. (11) 3832-5838, 11,80 reais
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/olho-ortografia-423492.shtml

sábado, 18 de setembro de 2010

Motivando o aluno
De bem com a escola

COM AS PESSOAS E COM A VIDA

Hoje o dia amanheceu exclusivamente para você.
Trace novos rumos, caminhe assobiando,
abrace os amigos e professores,
ouça a voz do coração,
contemple a harmonia da natureza.
Hoje tudo está a seu favor.
Deixe fluir em seu íntimo suaves emoções,
raios de otimismo para cumprir sua tarefa.
Estude, pesquise, leia, escreva.
Hoje será um dia maravilhoso!

PARA PENSAR...

"Senhor, eu te agradeço de todo o coração,
proclamando todas as tuas maravilhas!
Eu me alegro e exulto a Ti,
e toco ao teu nome, ó Altíssimo!"

(Salmo 9)

"Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão e vencer com ousadia.
A vida é muito bela para ser insignificante."

(Charles Chaplin)

DICAS

Aplauda o pôr-do-sol, enxergue além das aparências, atualize-se, concentre-se, faça parcerias, focalize, peça ajuda, cresça junto. Aproveite o tempo, o espaço e toda sua energia nas tarefas que fazem parte do seu projeto de vida.

Fonte: http://acf.mmcafe.com.br/content/consa_biblioteca_interativos_de_bem_com_a_vida.mmp
Como motivar seus alunos
por Zailda Coirano


Aluno desmotivado tem dificuldade para aprender.

Aluno desmotivado não aprende, e se não aprende começa a tentar desviar a atenção dos outros. Em pouco tempo você já tem vários alunos com problemas. Tente motivar seus alunos com aulas mais atraentes e diversificadas.

Leve músicas, violão, vídeos, jogos, torne a aula mais dinâmica e faça com que eles participem mais, tomando uma parte da responsabilidade do andamento das coisas em suas mãos.

Antes de começar uma matéria nova, dê uma introdução e peça a eles que pesquisem sobre o assunto, na aula seguinte faça perguntas e através delas construa sua aula.

Em vez de escrever as coisas na lousa, leve cartazes coloridos e com desenhos ou figuras, além de ficar mais interessante para eles, você poderá usá-los de novo com outras turmas, além de poupar o tempo que você gasta enchendo a lousa.

Em vez de praticar a matéria com folhas de testes para preencher, faça um jogo ou brincadeiras, há várias sujestões no blog Coelho da Cartola, que você pode usar da forma que estão, adaptar ou simplesmente usar como inspiração para criar as suas.

Dê tarefas criativas, nas quais o aluno coloque em prática aquilo que aprendeu, como entrevistas com membros da família e amigos, desenhos e gráficos. Dê trabalhos em grupo na classe e fora dela para promover a interação dos membros da classe, tornando o ambiente amigável e cooperativo.

Faça as coisas de maneiras diferentes, surpreenda seu aluno, para que ele nunca saiba como será sua aula.


Fonte: http://questaodeclasse.wordpress.com/2009/01/02/como-motivar-seus-alunos/
Leitura para o professor
Motivação

A motivação é uma força particular.

A motivação é uma força interior que se modifica a cada momento durante toda a vida, onde direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo. Dessa forma, quando dizemos que a motivação é algo interior, ou seja, que está dentro de cada pessoa de forma particular erramos em dizer que alguém nos motiva ou desmotiva, pois ninguém é capaz de fazê-lo. Existem pessoas que pregam a auto-motivação, mas tal termo é erroneamente empregado, já que a motivação é uma força intrínseca, ou seja, interior e o emprego desse prefixo deve ser descartado.

Segundo Abraham Maslow, o homem se motiva quando suas necessidades são todas supridas de forma hierárquica. Maslow organiza tais necessidades da seguinte forma:

- Auto-realização
- Auto-estima
- Sociais
- Segurança
- Fisiológicas

Tais necessidades devem ser supridas primeiramente no alicerce das necessidades escritas, ou seja, as necessidades fisiológicas são as iniciantes do processo motivacional, porém, cada indivíduo pode sentir necessidades acima das que está executando ou abaixo, o que quer dizer que o processo não é engessado, e sim flexível.

Para Frederick Herzberg, a motivação é alcançada através de dois fatores:

Fatores higiênicos que são estímulos externos que melhoram o desempenho e a ação de indivíduos, mas que não consegue motivá-los.

Fatores motivacionais que são internos, ou seja, são sentimentos gerados dentro de cada indivíduo a partir do reconhecimento e da auto-realização gerada através de seus atos.

Já David McClelland identificou três necessidades que seriam pontos-chave para a motivação: poder, afiliação e realização. Para McClelland, tais necessidades são “secundárias”, são adquiridas ao longo da vida, mas que trazem prestígio, status e outras sensações que o ser humano gosta de sentir.

Além dessas teorias citadas acima, existem outras que não foram abordadas.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/psicologia/motivacao-psicologica.htm

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Imagem encontrada na internet (pesquisa)

Com os recursos abaixo, além de outros, é possível montar uma sequência de atividades sobre o lápis.

Dinâmica: "Emprestando o lápis"

Objetivo: Mostrar a importância da partilha e a união entre as crianças.

Participantes: Todos os presentes no encontro

Material: Lápis de cor e desenho impresso.

- Pedir para que as crianças tragam para o próximo encontro um lápis de cor.
Importante: Cada criança deve trazer apenas UM lápis. Se a professora ver que a criança trouxe a caixa com mais cores, pedir para que a criança escolha a cor que mais gosta.


- A professora deve trazer impresso em papel um desenho para as crianças colorirem. O ideal é uma folha para cada criança. Na folha deverá ter o mesmo desenho duas vezes. Descrição: Distribui-se uma folha para cada criança, pedindo que elas pintem apenas um desenho e com a lápis que trouxe. O desenho vai ficar com uma tonalidade apenas.


Quando as crianças terminarem o primeiro desenho, pede-se que inicie o segundo, mas agora elas não irão pintar somente com as cores que elas trouxeram e sim que emprestem o lápis do outro amigo para colorir o desenho, assim cada criança irá emprestar o lápis de um amigo para colorir e no final todos terão um trabalho colorido.

Conclusão: O primeiro desenho ficou com uma cor uniforme, com isso acabou ficando feio, esquisito. Mas quando eles emprestaram o lápis do amiguinho, o desenho ficou mais bonito, colorido.Com isso deve-se mostrar a criança que elas precisam se unir e se ajudarem mutuamente, explica-se que quantas outras crianças pobres que não tem o que eles tem, por exemplo, brinquedos, comidas etc. Sendo assim, diante de nossas possibilidades, devemos dar um pouquinho daquilo que temos.
Desconheço o autor

Texto

A história do Lápis

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou:

- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E, por acaso, é uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:

- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.

- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!

- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Essa mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.

Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.

Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.

Finalmente, a Quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, portanto procure ser consciente de cada ação.

Música


Lápis de Cor

Com amor, lápis de cor,
Desenhei uma casinha pra gente ir morar,
Com fumaça na chaminé
E o sol a brilhar
No canto da página.
Com amor e lápis de cera
Desenhei uma mangueira com uns passarinhos.
É difícil traçar bichinhos
Sem saber desenhar
Mas eu tentei.
Plantei um jardim caprichado,
Um pouco estilizado, diferente.
Pus uma cerca branquinha embora
Cerca nada tenha a ver com a gente
E foi tanto o meu empenho
Que o tal do desenho estava lindo
Com os pássaros cantando e o sol saindo
Do canto da página
Fátima Guedes


Poesia

Ela Escrevia Poesia Com Lápis de Cor


Escrito por Luciana do Rocio

Ela escrevia poesia com lápis de cor ...

No papel branco com paz e amor !

Ela não escrevia poesia com uma normal caneta ...

Pois isto não combinava com seu jeito xereta !


Ela não escrevia poesia com grafite ...

E nem sequer aceitava palpite ...

Ela escrevia poesia com lápis de cor ...

Pois sempre trazia mais sabor ...


Para uma palavra que deseja um tempero ...

Através de um sentimento verdadeiro !

O lápis de cor tem uma cera misteriosa ,

Que deixa a letra perfumada e sedosa !


Ela escrevia poesia com lápis de cor ...

No papel branco com paz e amor
Luciana do Rocio Mallon

Poesia encontrda no site: http://www.textolivre.com.br/livre/4186-ela-escrevia-poesia-com-lapis-de-cor

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Com estes recursos é possível realizar uma dinâmica muito legal

Grande Abraço
Dinâmica
Coloque uma música de fundo e peça para que os alunos andem aleatoriamente.
Em seguida peça para que formem duplas, e após para que se abracem. Devem voltar a caminhar, só que agora em duplas. Como próximo comando, pedir para que as duplas se abracem formando grupos de quatro integrantes e assim sucessivamente, até que formem um grande abraço com toda a turma.
Desconheço o autor

Cartão do abraço


Mensagem do abraço

“Abraço é saudável. Ajuda o sistema imunológico, cura depressão, reduz o estresse e induz ao sono. Revigora, rejuvenesce e não tem efeitos colaterais.
Abraço é um remédio miraculoso.
Abraço é absolutamente natural. É orgânico, não poluente, naturalmente doce, não contém ingredientes artificiais, é ambientalmente correto e 100% integral.
Abraço é o presente ideal. Excelente para qualquer ocasião, bom para dar e receber, demonstra seu carinho, vem em embalagem própria e, certamente, é totalmente restituível.
Abraço é praticamente perfeito. Dispensa pilhas e prestações mensais, é à prova de fogo, de roubo, e isento de impostos. Abraço é um recurso, pouco explorado, de poderes mágicos.
Quando abrimos o coração e os braços, estimulamos outros a fazerem o mesmo. Pense nas pessoas de sua vida. Quer dizer alguma palavra a elas? Quer abraçar alguma delas? Está esperando que alguma delas dê o primeiro abraço? Não espere mais! Comece!”
Charles Faraone

sábado, 11 de setembro de 2010



Desenho infantil

Como interpretar os desenhos das crianças
Desenho infantil
Escrito por Pablo Zevallos

O desenho pode ser, na infância, um canal de comunicação da criança e seu mundo exterior. Segundo os psicólogos da Unidade de Desenvolvimento Psicológico e Educativo de San Salvador, por ética, só uma pessoa especializada, como alguns psicólogos, pode interpretar os desenhos, seguindo protocolos estabelecidos para esse fim.

O especialista deve levar em conta a condição biográfica e familiar da pessoa que desenhou, bem como sua história pessoal, que servirá como marco de referência de quem está fazendo o desenho. Além disso, é necessário levar em conta que um desenho é importante, mas não define tudo. É uma expressão de sentimentos e de desejos que podem ajudar a saber, por exemplo, como se sente a criança a respeito da sua família, sua escola, etc. Através dos desenhos das crianças, pode-se observar detalhes que para uma pessoa adulta pode passar despercebido. O desenho pode ser, na infância, um canal de comunicação entre a criança e seu mundo exterior. A primeira porta que a criança abre o seu interior.

Formas de interpretação do desenho infantil
Existem algumas pistas que podem orientar os pais sobre o que diz o desenho do seu filho. No entanto, são puramente orientações. Segundo a especialista canadense, Nicole Bédard, o desenho diz muitas coisas. Exemplos:

Posição do desenho – Todo desenho na parte superior do papel, está relacionado com a cabeça, o intelecto, a imaginação, a curiosidade e o desejo de descobrir coisas novas. A parte inferior do papel nos informa sobre as necessidades físicas e materiais que pode ter a criança. O lado esquerdo indica pensamentos que giram em torno ao passado, enquanto o lado direito, ao futuro. Se o desenho se situa no centro do papel, representa o momento atual.

Dimensões do desenho - Os desenhos com formas grandes mostram certa segurança, enquanto os de formas pequenas parecem ser feitas por crianças que normalmente precisam de pouco espaço para se expressar. Podem também sugerir uma criança reflexiva, ou com falta de confiança.

Traços do desenho - Os contínuos, sem interrupções, parecem denotar um espírito dócil, enquanto o apagado ou falhado, pode revelar uma criança um pouco insegura e impulsiva.

A pressão do desenho - Uma boa pressão indica entusiasmo e vontade. Quanto mais forte seja o desenho, mais agressividade existirá, enquanto as mais superficiais demonstra falta de vontade ou fadiga física.

As cores do desenho – O vermelho representa a vida, o ardor, o ativo; o amarelo, a curiosidade e alegria de viver; o laranja, necessidade de contato social e público, impaciência; o azul, a paz e a tranquilidade; o verde, certa maturidade, sensibilidade e intuição; o negro representa o inconsciente; o marrom, a segurança e planejamento. É necessário acrescentar que o desenho de uma só cor, pode denotar preguiça ou falta de motivação.

Esses tipos de interpretação, são apenas uma pincelada dentro do grande mundo que é o desenho infantil. Não devemos generalizá-los. Cada criança é um mundo, assim como as regras de interpretação do desenho infantil. Se alguma coisa te preocupa no seu filho, e se for necessário, busque um especialista.

Fonte: http://br.guiainfantil.com/desenho-infantil/210-como-interpretar-os-desenhos-das-criancas.html

Lindas ideias para fazer com jujubas, encontradas na internet

Seus alunos vão amar essas lembrancinhas

                                                                                                             Imagem encontrada na interner



http://receitaspravoce.com/category/lembrancinhas-e-enfeites
Reajuste do piso nacional dos professores é tema de debate

A Comissão de Educação e Cultura realiza nesta terça-feira, 17, audiência pública para discutir o piso salarial nacional dos professores do ensino básico.

O piso foi reajustado em 7,86% em janeiro deste ano, passando de R$ 950 para R$ 1.024 para 40 horas semanais. O reajuste foi de menos da metade do reivindicado por professores e maior que o proposto por estados e municípios. A inflação acumulada desde a sanção da lei, em julho de 2008, foi de 6,19%.

O índice de reajuste se baseia em parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) segundo o qual o aumento deve seguir a variação de 2008 a 2009 do valor mínimo por aluno no Fundeb, que recebe recursos da União, de estados e de municípios.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) queria um aumento maior, já que o valor de R$ 950 foi estabelecido em 2008 e não houve correção em 2009. A falta de reajuste salarial no ano passado ocorreu devido ao entendimento da AGU de que o Supremo Tribunal Federal (STF), em uma ação contra o piso nacional movida por governadores, havia decidido adiar a concessão do aumento para 2010.

O debate, proposto pelo deputado Severiano Alves (PMDB-BA), será realizado às 14h30 no plenário 10.

*Com Informações da Agência Câmara

Por Gabriele Alves
Graduada em Jornalismo
Equipe Brasil Escola
http://www.educador.brasilescola.com/noticias/reajuste-piso-nacional-dos-professores-tema-debate.htm

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Estilos de aprendizagem

Para contribuirmos efetivamente na formação integral de nossos alunos é muito importante que tenhamos dentre diversas habilidades, o conhecimento teórico. Embasados neste conhecimento seremos capazes de buscar e encontrar alternativas e soluções para as mais diversas situações da sala de aula. Estamos em constante aprendizado e conhecimento nunca é demais.
Achei muito interessante este texto do livro "Dificuldades de Aprendizagem" da Editora Grupo Cultural, amo este livro, acho que todo educador deveria ter um.

ESTILOS DE APRENDIZAGEM

" Era uma vez uma escola para animais. Os professores tinham certeza que possuíam um programa de estudos inclusivo, porém, por algum motivo, todos os animais estavam indo mal. O pato era a estrela da classe de natação, porém não conseguia subir nas árvores. O macaco era excelente subindo em árvores, mas era reprovado em natação. Os frangos se destacavam nos estudos sobre os grãos, mas desorganizavam tanto a aula de subir nas árvores que sempre acabavam na sala do diretor. Os coelhos eram sensacionais nas corridas, mas precisavam de aulas particulares de natação. O mais triste de tudo era ver as tartarugas, que, depois de vários exames e testes foram diagnosticadas como tendo "atraso de desenvolvimento". De fato, foram enviadas para uma classe de educação especial numa distante toca de esquilos. A pergunta é: Quem eram os verdadeiros fracassados?"

Esta história pode ajudar a compreender que cada estudante, cada ser humano é uma criação única. Possuímos uma série de talentos, capacidades e maneiras de aprender. Cada um de nós apoia-se em diferentes sentidos para captar e organizar a informação, para aproximar-nos dos objetos de conhecimento: _ chamamos a isso de Estilos de Aprendizagem. Incluímos duas definições que esclarecem o termo:

" Uma maneira distintiva e característica pela qula um aprendiz aproxima-se de um projeto ou episódio de aprendizagem, independentemente, de incluir uma decisão implícita ou explícita por meio do aprendiz."

"É simplesmente o estilo cognitivo que um indivíduo manifesta quando se confronta com uma tarefa de aprendizagem."

Os três estilos de aprendizagem mais comuns são:
@ Estilo Visual
@ Estilo Auditivo
@ Estilo Físico ou Cinestésico

ESTILO VISUAL
Refere-se às pessoas que aprendem preterívelmente por meio da observação. Podem ter dificuldade para recordar instruções e mensagens verbais. Para elas é muito importante ver a expressão facial e a linguagem corporal da pessoa que fala. Para estudar preferem ler ou fazer resumos. Sua ortografia costuma ser boa prque visualiza a palavra antes de escrevê-la. Tem facilidade para recordar rostos, porém dificuldade para recordar nomes.

ESTILO AUDITIVO
Refere-se às pessoas que aprendem melhor quando recebem a informação oralmente e quando podem falar e explicar esta informação para outra pessoa. Têm facilidade com as palavras e expressam suas emoções verbalmente. Gostam de falar sobre o que estão fazendo e costumam fazer muitas perguntas. Cometem faltas de ortografia porque tendem a escrever as palavras como as ouvem.

ESTILO CINESTÉSICO
Refere-se às pessoas que aprendem por meio de atividades físicas. Elas aprendem quando fazem coisas, por meio de movimento e manipulação física. Precisam estar em movimento constantemente e procuram qualquer pretexto para se levantarem. Gostam de tocar e por meio disso descobrir como as coisas funcionam. As explicações exclusivamente visuais ou auditivas e que não o envolvem fazem com que percam o interesse.

Encontrado em:
http://letrinhasecompanhia.blogspot.com/search?updated-max=2010-01-05T14%3A26%3A00-02%3A00&max-results=7

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Tirinhas da Turma da Mônica

Tirinhas da Turma da Mônica envolvendo histórias conhecidas, para produção de texto. Com imaginação, é possível elaborar uma proposta bem interessante.

Crianças e Adultos: Conversa de Gente Grande

-------------------------------------------------------------------------------- Como nós aprendemos, senão, através da imitação? Observe uma criança, como ela desenvolve seus hábitos, se tudo, na maioria das vezes, não começa com o exemplo que vê em casa...


Trata-se de um grande equívoco pensar que as crianças não avaliam o conteúdo das conversas dos adultos, mesmo que não saibam do que se trata. Mas, ainda assim, são capazes repetir para outros, o que pode ser a causa de futuros constrangimentos para o falador.

Ainda mais, elas não se prestam a imitar apenas gestos e hábitos dos adultos, mas também procuram repetir aquilo que as palavras escutadas podem significar para elas. Com a pouca compreensão que possuem, isso pode acarretar sérios e mesmo vitais prejuízos para a integridade psicológica e física das mesmas.

Se para alguns adultos é difícil compreenderem aquilo que as palavras de outro querem na verdade expressar, imagine uma criança pouco experiente, alheia aos riscos e vexames do mundo social, do qual ainda não fazem parte como seres atuantes.

Acima dos três anos de idade, uma criança já sabe o que é individualidade, já compreende o que pode causar sofrimentos e vexames para alguns, e acima de tudo, não possuem um código de ética que lhes diga ou que é ou não proibido, moralmente rejeitado ou aceito. Compreender isso, não só preserva as crianças de futuros embaraços ou perigos, como o próprio adulto.

Este texto foi encontrado em: http://sitededicas.uol.com.br/grito_p3.htm . Não encontrei o nome do autor.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Leitura para o professor

Artigos

Alfabetização: um repensar constante!

A língua escrita faz parte do mundo em que as crianças vivem, está presente em casa, na rua, no colégio, na aula.

Por Aldrey Denise de Freitas
08/04/2010

Apesar da escola ter aumentado suas taxas de escolarização nos últimos anos, alfabetizar os alunos ainda é um dos maiores desafios da educação. As contribuições advindas das áreas educacional, sociológica, psicológica, linguística entre outras, apontam que o fracasso escolar não pode estar condicionado somente ao aluno, mas também à escola,na medida em que desloca o eixo da discussão de como se aprende, para como se ensina.

Muitos estudos têm sido feitos sobre como as crianças aprendem a ler e a escrever e a cada dia comprova-se que elas pensam no texto escrito muito antes do que se imagina . A língua escrita faz parte do mundo em que as crianças vivem, está presente em casa, na rua, no colégio, na aula. Segundo Emília Ferreiro, a escrita é importante na escola, porque é importante fora dela e não ao contrário.

Ao participar dos contextos sociais de produção e da interpretação da língua escrita, a criança espontaneamente a explora, reflete sobre ela e inicia a reconstrução dos princípios que a regem. Tudo isto constitui uma bagagem de saberes a partir da qual a criança vai construindo o conhecimento da leitura e da escrita e, à medida que vai operando com elas, seu funcionamento vai sendo compreendido. O ensinar a ler e a escrever deve estar associado às situações e atividades que tenham função e um sentido reconhecidos pela própria criança e pela comunidade a que ela pertence.

Cabe à escola, um repensar constante sobre o processo de alfabetização, tanto no que refere-se às concepções de ensino e aprendizagem realizados em situações reais, com função social concreta , quanto no investimento na formação continuada do professor. Pois o educador que freqüentemente repensa-se enquanto sujeito mediador do processo de construção de conhecimento, está atento e sensível a reconstruir sua práxis, estabelecendo conexões entre a experiência e a conceituação, entre a teoria e a prática.

A questão principal não é tentar encontrar um método, que por si só, garanta sucesso total na alfabetização, mas discutir metodologias, pois aprende-se a ler e a escrever de diversas maneiras.

Aprende-se melhor quando é possível vivenciar, experimentar, sentir; ao interagir com os outros e com o mundo.

Fonte: http://www.editorapositivo.com.br/editora-positivo/professores-e-coordenadores/artigos/leitura.html?newsID=8e64011f6b6b404a8b4dee467775a246

segunda-feira, 6 de setembro de 2010


Letramento definido num poema

Uma estudante norte-americana, de origem asiática, Kate M. Chong, ao escrever sua história pessoal de letramento, define-o em um poema:

O QUE É LETRAMENTO?

Letramento não é um gancho

em que se pendura cada som enunciado,

não é treinamento repetitivo

de uma habilidade,

nem um martelo

quebrando blocos de gramática.

Letramento é diversão

é leitura à luz de vela

ou lá fora, à luz do sol.

São notícias sobre o presidente

O tempo, os artistas da TV

e mesmo Mônica e Cebolinha

nos jornais de domingo.

É uma receita de biscoito,

uma lista de compras, recados colados na geladeira,

um bilhete de amor,

telegramas de parabéns e cartas

de velhos amigos.

É viajar para países desconhecidos,

sem deixar sua cama,

é rir e chorar

com personagens, heróis e grandes amigos.

É um atlas do mundo,

sinais de trânsito, caças ao tesouro,

manuais, instruções, guias,

e orientações em bulas de remédios,

para que você não fique perdido.

Letramento é, sobretudo,

um mapa do coração do homem,

um mapa de quem você é,

e de tudo que você pode ser.
Leia mais

O poema mostra que letramento é muito mais que alfabetização. Ele expressa muito bem como o letramento é um estado, uma condição: o estado ou condição de quem interage com diferentes portadores de leitura e de escrita, com diferentes gêneros e tipos de leitura e de escrita, com as diferentes funções que a leitura e a escrita desempenham na nossa vida. Enfim: letramento é o estado ou condição de quem se envolve nas numerosas e variadas práticas sociais de leitura e de escrita.

Esta é apenas uma parte de um texto de Magda Becker Soares, encontrado em:
http://www.moderna.com.br/moderna/didaticos/ef1/artigos/2004/0014.htm

domingo, 5 de setembro de 2010

Encontrei essas lindas ideias para trabalhar com botões. Na aula de Artes os alunos vão amar.