sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Artigo muito interessante


Saúde

Síndrome da bateria descarregada
Por Dr. Alessandro Loiola . 30.12.10 - 12h21

Você certamente já sofreu deste mal: atingir a metade de um dia de trabalho como se tivesse corrido duas maratonas, o corpo afogado em um esgotamento indescritível. Ou então, ao terminar o serviço, chegar em casa com vontade de escrever “sarcófago” na porta do quarto e submergir em um sono semicomatoso por vários séculos.

Mas os séculos duram pouco mais de 6h. Logo o sol raia, a corrida recomeça e você se flagra com um olhar vazio, conjeturando enquanto contempla o salva-telas do Windows: onde foi parar toda aquela energia que achou ter acumulado no final de semana?

A Síndrome da Bateria Descarregada é mais comum do que se pensa. Além da sensação de fadiga eterna, ela pode incluir dores musculares, dores de cabeça, nervosismo, um certo sentimento de frustração para realizar até mesmo pequenas tarefas e aquela percepção subliminar de inadequação – algo como passar o dia considerando a possibilidade de que um planeta gélido e sem atmosfera poderia ser um ambiente mais favorável para sua sobrevivência do que aqui e agora.

Se você acha que seu dia-a-dia se encaixa na descrição acima, bom, receba minhas boas-vindas ao grupo. Você é outra vítima da síndrome. Mas ter as baterias descarregadas não significa correr para a primeira tomada segurando um par de fios desencapados. Existem maneiras mais simples – e seguras – de repor suas energias até o topo:

1) AUMENTE A INGESTÃO DE MAGNÉSIO:

Ninguém presta muita atenção nele, mas o magnésio está envolvido em mais de 300 reações bioquímicas essenciais para o bom funcionamento do organismo – incluindo a produção de energia a partir da glicose. Acelga, agrião, alcachofra, alface, alho, avelã, brócolis, cebolinha, centeio, cereais integrais, chicória, coentro, couve, espinafre, farinha de soja, germe de trigo, nozes, repolho, salsa e taioba são excelentes fontes de magnésio.

2) DÊ UMA VOLTA NO QUARTEIRÃO:

Apesar de parecer um contra-senso, exatamente quando você estiver sentindo a exaustão mais profunda é a melhor hora para dar aquela caminhada. Uma caminhada é algo acessível, fácil de fazer, e não serão precisos treinamentos ou equipamento sofisticados. Pesquisas mostram que o bem-estar produzido por uma caminhada de 10 minutos pode durar várias horas.

3) TIRE UMA SONECA REJUVENESCEDORA:

Uma inocente soneca de 60 minutos no meio do dia é capaz de reverter o abobamento provocado pelo excesso de informação, facilitando o raciocínio, a memória e o aprendizado. Resultados idênticos valem para boas noites de sono.

4) NÃO PULE REFEIÇÕES:

Seu cérebro é um consumidor voraz de energia, daí a importância de manter sempre algumas gotas de combustível no tanque. Não saia de casa sem tomar um café da manhã adequado, almoce e jante de modo saudável, e faça pequenos lanches entre as refeições (p.ex.: comendo uma fruta ou uma barrinha de cereais).

5) REDUZA SEU ESTRESSE:

O estresse é resultado da ansiedade. Assim como a preocupação e o medo, a ansiedade consume um bocado de energia. Você entrou nesta vida com nada e sairá dela com mais ou menos a mesma coisa. Não dê tanta importância a tudo. Ouça uma música, leia um livro, converse com um amigo pela internet. Semanalmente, pratique yoga ou meditação ou sexo selvagem ou meditação selvagem durante o sexo com yoga, enfim, o que quer que lhe diminua a tensão. Qualquer atividade sem tendências homicidas, capaz de combater sua ansiedade, repercutirá de modo positivo sobre os níveis de energia.

6) BEBA MAIS ÁGUA E MENOS ÁLCOOL:

Algumas vezes, uma leve desidratação pode ser suficiente para produzir sintomas de cansaço e letargia. Beba mais água, pelo menos 10 copos todo dia. E evite consumir álcool próximo ao seu horário habitual de dormir.

7) SEJA CAFÉ-COM-LEITE:

Adicionar um pouquinho de leite desnatado ao seu precioso café é uma dica quente. O leite torna o cafezinho um drinque protéico, oferecendo não apenas uma energia extra, mas também cálcio para os seus ossos.

GARANTA O EMPREGO DE SEU CLÍNICO GERAL:

Confira periodicamente com aquele médico de confiança como anda sua tireóide, seu sangue e seu coração. Você leva seu carro para calibrar os pneus e os cachorros para um banho, não leva? Então tome jeito e dedique pelo menos um décimo desse empenho para cuidar da própria saúde.


Fonte: http://colunistas.yahoo.net/posts/7434.html

Presente da amiga Cris

O que mais desejo como educadora em 2011 é contribuir para a melhoria do rendimento escolar dos estudantes da escola onde exerço a função de orientadora pedagógica, através de um trabalho efetivo, com empenho, dedicação, compromisso e coletividade, acreditando que tudo é possível quando temos fé em Deus.

Agradeço de coração a amiga Cristina do blog:
http://mundodatiacris.blogspot.com/
O selinho: "Juntos pela educação" foi presente dela.

Para levar o selinho coloque o link de quem te dedicou e escreva o que você quer para sua profissão em 2011. Em seguida dedique para 5 amigas educadoras blogueiras.

Dedico este selinho para as amigas:

http://marlenesapucaia.blogspot.com/

http://artedecontareencantarnaeducinfantil.blogspot.com/

http://rubiamontenegro.blogspot.com/

http://carolina-barros.blogspot.com/

http://educadoraespecial.blogspot.com/

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Leitura relevante para o professor

Formação continuada>Professores>Fundamentos
Edição 229 Janeiro/Fevereiro 2010

Cópia: tempo perdido

Embora seja uma prática bastante comum nas salas de aula brasileiras, a cópia quase nunca faz sentido como um recurso didático
Iracy Paulina (novaescola@atleitor.com.br)


No Brasil, os alunos copiam muito, por muito tempo, sem finalidade didática.

Certamente você conhece esta cena: ao propor que as crianças copiem determinado texto, elas torcem o nariz, reclamam e, preguiçosamente, começam a transcrever o conteúdo para o caderno.Antes de lamentar a apatia da turma ou simplesmente seguir em frente com esse tipo de proposta ignorando o mal-estar, é necessário analisar a situação a fundo, em busca dos resultados que ela realmente proporciona e das aprendizagens que se pretende alcançar. Depois de fazer isso, pode acreditar, a cópia será praticamente banida das salas de aula, principalmente nas turmas de alfabetização.

Já está mais do que comprovado que os alunos são levados desnecessariamente a copiar muita coisa por muitas horas. Ao pesquisar o motivo que fazia os estudantes cubanos terem desempenho melhor do que os de outros países latino-americanos, o economista americano Martin Carnoy comparou 36 escolas de Cuba, Chile e Brasil. Entre várias descobertas, ele verificou que o tempo usado para copiar em território brasileiro é três vezes maior do que o registrado nas salas de aula cubanas.


Copiar não ensina ninguém a ler e escrever.

"A cópia ocupa um lugar de destaque na prática dos alfabetizadores, mas na maioria dos casos é usada para fins que não contribuem para a aprendizagem e o avanço das crianças", afirma Najela Tavares Ujie, mestre em Educação e professora da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Em 2006, ela coordenou uma pesquisa em que estudantes de Pedagogia acompanharam a rotina em sala de aula de 30 turmas de 1ª série em escolas públicas e privadas de Prudentópolis, a 204 quilômetros de Curitiba. Em apenas uma semana, eles se depararam com 215 propostas de cópia. Em 81% dos casos, a atividade estava relacionada à exercitação mecânica (visando o treino ortográfico para memorização e redução de erros), ao preenchimento de tempo (para punir as crianças e inibir conversas) e à reprodução no caderno dos exercícios apresentados no livro didático.

A presença dessa proposta antiquada é tão preocupante que também despertou a atenção, em 2008, de 3 mil universitários de 96 faculdades de Pedagogia e Letras participantes do programa Bolsa Alfabetização, em parceria com o programa Ler e Escrever, da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Os bolsistas atuavam juntamente com os professores titulares de turmas do 2º ano para desenvolver uma investigação didática relacionada às práticas escolares. "Eles rapidamente descobriram que o objetivo dos educadores era que as crianças aprendessem a ler e escrever copiando e que isso, obviamente, não ocorria. A atividade só servia mesmo para encher o caderno", conta Ellis França, professora da Faculdade Santa Marina. Outras percepções ficaram evidentes. Para os estudantes alfabéticos, a atividade era cansativa e sem sentido: eles não liam o que estavam copiando e cometiam muitos erros ortográficos, embora cumprissem a tarefa com rapidez. Para os não-alfabéticos, representava uma missão difícil de ser cumprida. "Eles copiavam letra por letra, pulavam palavras, perdiam a sequência do texto, demoravam muito e não conseguiam concluir. Tudo isso provocava muita frustração", explica Ellis. Por fim, ficou claro também que nem para a caligrafia a dita-cuja funciona. Segundo Marisa Garcia, doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e consultora do Programa Ler e Escrever/Bolsa Alfabetização, ao chegar ao fim da folha, o aspecto visual das letras está pior do que nas primeiras linhas.

Não basta ter propósito social. É preciso haver aprendizagem

Para que tenha alguma utilidade didática, a cópia tem de ser ressignificada pelos professores. "Ela tem sido considerada uma atividade com o poder de produzir escrita, mas copiar é transcrever, e não escrever", diz Marisa.


Copiar era uma prática social importante. Hoje em dia, não é mais.A tarefa pode favorecer a aquisição do sistema de escrita, quando, por exemplo, se propõe à criança a cópia do título do livro que ela vai levar emprestado para ler em casa. O desafio consiste em localizar onde aparecem o título do livro e o nome do autor, o que se converte em uma desafiadora situação de leitura. Essa é uma ideia citada em La Lectura en la Alfabetización Inicial - Situaciones Didácticas en el Jardín y la Escuela, publicação argentina coordenada pelas educadoras Claudia Molinari e Mirta Castedo, que reúne ações implementadas por um programa de alfabetização inicial daquele país.

Para ter alguma utilidade pedagógica, tem de responder muito bem à pergunta "copiar por quê?". Em uma palestra organizada em 2009 pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, a educadora argentina Delia Lerner, da Universidade de Buenos Aires, sugeriu mais questões para potencializar a indagação. A cópia é ou era uma prática social importante? Quais são seus propósitos? Para que se copiava antigamente? E hoje em dia? Além disso, é essencial, conforme destaca Delia, levar em conta o tipo de relação que existe entre a forma como o ato de copiar é apresentado na escola e a maneira como existe fora dela, no dia a dia. "É papel da instituição formar pessoas que saibam fazer coisas úteis fora de sala de aula" (leia o quadro
abaixo).

A cópia ao longo da história


Antes da invenção da tipografia, em 1449, pelo mestre gráfico alemão Johannes Gutenberg (1400-1468), a cópia era uma atividade imprescindível. Era graças aos manuscritos, feitos por monges e frades, chamados copistas ou escribas, que os livros se difundiam. "Se hoje conhecemos os escritos de grandes pensadores, como o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.), foi porque os copistas os conservaram", diz Terezinha Oliveira, da Universidade Estadual de Maringá (UEM). "Para isso, eles não precisavam ser necessariamente grandes leitores. Ainda assim, eram considerados artistas, pois para os homens medievais a preservação do livro era vital para difundir o conhecimento e a sabedoria." Tal ofício, como relatam os historiadores Guglielmo Cavallo e Roger Chartier no livro História da Leitura no Mundo Ocidental, era extenuante. O escriba lia em voz alta o texto para ativar a memória imediata, enquanto transcrevia. Por volta do século 13, começaram a surgir equipamentos e móveis feitos para ajudá-los a reproduzir as páginas dos livros de maneira mais mecânica, sem terem de recorrer à leitura em voz alta. "Iluminuras e gravuras de madeira, mostrando scriptoria da fase medieval tardia, mostram copistas com a boca fechada, sentados em mesas equipadas com apoios para livros e utilizando uma variedade de novos marcadores de linha operados mecanicamente para guiar os olhos na ação de seguir o texto a ser copiado", descreve o livro.

Hoje, é possível copiar uma frase ou um texto inteiro com o computador ou com fotocopiadoras em segundos. "Não sei se os professores, quando pedem às crianças que copiem algo, têm consciência do que estão fazendo. Copiar é um esforço grande e não está claro que, como prática social, seja necessário nos dias de hoje", observa a educadora argentina Delia Lerner.
Um segundo grupo de questionamentos que deve ser feito tem a ver com a análise do ensino dessa prática. Nesse sentido, é importante que o professor se pergunte: como funciona a cópia na escola? Em que situações didáticas é proposta? Por quê? Ela aparece isolada ou relacionada a outras atividades? Como as crianças copiam? Afinal é fundamental também fazer com que o ato de copiar seja significativo para os estudantes. Em geral, imagina-se que basta propor que eles copiem coisas como letras de música, lista de telefones dos colegas e receitas para serem consultadas depois. No entanto, não se trata disso. "É preciso entender que nesse processo é imprescindível haver alguma aprendizagem", diz Delia.

Um bom exemplo do emprego dessa estratégia é apresentado pela educadora argentina Ana Teberosky no artigo A Intervenção Pedagógica e a Compreensão da Língua Escrita. A autora conta que uma professora de um grupo de crianças de 5 anos de uma escola de Barcelona, na Espanha, articulava ditado, leitura, cópia e escrita em uma só atividade, pedindo que os pequenos ditassem a história em que estavam trabalhando para que ela a escrevesse no quadro, deixando claro que registraria tudo o que fosse dito. Eles ditavam alguns trechos enquanto conversavam entre si e faziam comentários. Assim, ela anotou: "As sete cabrinhas era uma vez uma mãe ai que comprido a mãe foi embora". Quando leu em voz alta, todos protestaram, dizendo que havia palavras a mais, que não faziam parte da história. Então, ela solicitou que fosse indicado o que deveria ser apagado e isso era feito enquanto relia o trecho. Ao fim da atividade, pediu às crianças para copiar do quadro o texto que haviam ditado, já com as correções feitas, para que continuassem trabalhando na aula seguinte. Nessa situação, a cópia tem razão de ser porque conserva um fragmento de uma história que vai ser retomada em outra ocasião e o texto que foi copiado é conhecido - as próprias crianças o produziram. Essas são duas condições imprescindíveis para a cópia ter algum sentido na perspectiva da alfabetização inicial, além de, é claro, estar explícito que todos estão copiando para determinado fim e não só porque a professora quis que copiassem. Nesse mesmo estudo, Ana também percebeu que muitos alunos copiavam o texto dos colegas mais próximos em vez de reproduzir o que estava no quadro. Fazem isso porque o caderno está mais próximo do que o quadro - uma atitude que, de acordo com Delia, tem um paralelo com os equipamentos criados para os copistas da Idade Média para minimizar o grau de deslocamento ocular entre o original e a cópia.

Quer saber mais?

CONTATOS
Marisa Garcia
Najela Tavares Ujie
Terezinha Oliveira

BIBLIOGRAFIA
História da Leitura no Mundo Ocidental - Volume 1, Guglielmo Cavallo e Roger Chartier, 232 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, edição esgotada

INTERNET
Publicação La Lectura en la Alfabetización Inicial - Situaciones Didácticas en el Jardín y la Escuela (em espanhol)

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/copia-tempo-perdido-didatica-alfabetizacao-leitura-producao-texto-529070.shtml

domingo, 26 de dezembro de 2010


50 toques para ser mais feliz no ano novo


1- Seja ético A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.

2- Estude sempre e muito. A glória pertence àqueles que têm um trabalho especial para oferecer.

3- Acredite no amor. Não somos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de forma ruim para você. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.

4- Seja grato a quem participa das suas conquistas. O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar todos motivados.

5- Eleve suas expectativas. Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os perdedores dizem: "Isso não é para nós". Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.

6- Curta muito a sua companhia. Casamento dá certo para quem não é dependente. Aprenda a viver feliz mesmo sem alguém ao lado. Se não tiver com quem ir ao cinema, vá com a pessoa mais fascinante: você!

7- Tenha metas claras. A história da humanidade é cheia de vidas desperdiçadas. Amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam a carreiras de sucesso. Ter objetivos evita o desperdício de tempo, energia e dinheiro.

8- Cuide bem do seu corpo. Alimentação, sono e exercícios são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é o seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para que os outros gostem também.

9- Declare o seu amor. Cada vez mais devemos exercer nosso direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor), mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.

10- Amplie os relacionamentos profissionais. Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.

11- Seja simples. Retire de sua vida tudo que lhe dá trabalho e preocupações desnecessários. Crie espaço para desfrutar mais a viagem da vida.

12- Não imite o modelo masculino de sucesso. Os homens fizeram sucesso à custa da solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: enfartos. Sem dúvida, os homens têm mais a aprender com as mulheres. Preserve a sensibilidade feminina - é mais natural e lucrativa.

13- Tenha um orientador. Viver na neblina sabendo que o resultado só será conhecido quando pouco resta a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e bem sucedido, para lhe orientar nas indecisões.

14- Jogue fora o vício da preocupação. Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem! Defina suas metas, conquiste-as e deixe a neura para quem gosta dela!

15- O amor é um jogo cooperativo. Se vocês estão juntos, é para jogar no mesmo time. Ficar mostrando dificuldades do outro ou lembrando suas fraquezas para os amigos não tem graça.

16- Tenha amigos vencedores. Campeões falam de e com campeões. Perdedores só tocam na tecla dos perdedores. Aproxime-se de pessoas com alegria de viver e afaste-se de gente baixo-astral, que seca até espada-de-são-jorge.

17- Diga adeus a quem não o merece. Alimentar relacionamentos que só trazem sofrimento é masoquismo e atrapalha sua vida. Não gaste vela com mau defunto. Se você tiver alguém que não esteja lhe fazendo bem, empreste, venda, alugue, doe... e deixe espaço livre para um novo amor.

18- Resolva! As pessoas do próximo milênio vão limpar de sua vida as situações e os problemas são necessários. Saiba tomar decisões, mesmo as antipáticas. Você otimizará seu tempo e seu trabalho. A vida fluirá melhor.

19- Aceite o ritmo do amor. Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para a trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.

20- Celebre as vitórias. Compartilhe o sucesso, mesmo pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.

21- Perdoe. Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.

22- Tenha ídolos. Uma pessoa que você admira é uma fonte de inspiração. Ajuda a tomar decisões e a evitar desvios de rota.

23- Arrisque. O amor não é para covardes. Quem fica à noite em casa sozinho só terá de decidir que pizza pedir. E o único risco que correrá será o de engordar.

24- Tenha uma vida espiritual. Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Reze antes de dormir. Faz bem ao sono e à alma. Oração e meditação são forças de inspiração.

25- Planeje bem uma mudança. Os arquitetos gostam de conhecer bem as pessoas e discutir o projeto antes de começar a obra. Fazer tudo de supetão leva a desgastes desnecessários. A melhor ação é a análise do novo projeto de vida.

26- Mantenha seu rítmo apesar das mudanças. O caminhoneiro não deixa de viajar apesar das perspectivas de chuva. Nessa hora é preciso mais atenção; não perca o foco.

27- Namore muito antes de casar. De repente você encontra a pessoa perfeita e surge a vontade de morarem juntos, mas é legal a arte da convivência. A gente se machuca menos se tem tempo de conhecer e aceitar o outro.

28- Pare de procurar a pessoa perfeita. Já disse Aristóteles: "O amor é um sentimento dos seres imperfeitos".

29- Mantenha o romantismo. Sabe qual é o verdadeiro segredo de uma pessoa manter o clima de namoro depois de vinte anos de casamento? Ela tem um olhar que promete romance.

30- Pague o preço do seu sonho. Sonhar é o primeiro passo; depois vem o trabalho. Ninguém obtém nada de graça. O pódio é de quem aprender a lutar pelas suas metas. É melhor se esforçar pela realização do que viver com a dor da frustração.

31- Seja feliz todos os dias. A Felicidade não é feita de coisas gigantescas, mas de pequenos cuidados com você. Não se permita dormir sem alguns minutos de prazer. Ouça uma música, tome um banho gostoso, leia algo prazeroso.

32- Trabalhe com campeões. Batalhe para estar sempre perto deles, porque vão ensiná-lo a ser um campeão. Não chame de amigo alguém que estimule você a se acomodar.

33- Continue a ter vida própria depois do casamento. É importante manter seu crescimento, suas amizades, seu trabalho, seu esporte predileto. O preço de se anular é muito alto. Seu enriquecimento vai criar mais beleza a ser compartilhada.

34- Seja generosa com você. Errar faz parte da vida. Aprenda com os erros e não se torture. Descubra a delícia de ser como você é.

35- Saiba administrar seu dinheiro. Muitas mulheres ainda cometem o erro de não aprender a zelar pelo que ganham. O dinheiro não pode ser um tabu para casais e a mulher tem o direito e o dever de cuidar da sua própria segurança financeira.

36- Participe de uma atividade beneficiente. O melhor antidepressivo é ser voluntário em uma enfermaria de crianças com câncer. A sensação de ser útil garante a certeza de ser abençoada por Deus. Não é só dar dinheiro, mas participar da vida de alguém.

37- Poupe para a velhice. Cada vez mais a expectativa de vida aumenta e as aposentadorias diminuem. Cuidar do futuro é a parte de uma velhice feliz. Não é preciso guardar tudo que recebe, e sim gastar bem para que não falte.

38- Mantenha o alto-astral. Competentes são aqueles que mantêm uma postura positiva mesmo nas horas mais difíceis. Fechar a cara só piora a situação.

39- O sucesso é feito hoje. Quando você tiver consciência de que algo precisa ser feito, crie um fato irreversível a mudança e mãos à obra. Fracasso é adiar para depois.

40- Invista em você todos os dias. Quando a pessoa nasce, Deus lhe dá um potencial infinito, que poucos aproveitam. Pense em si mesma e trabalhe firme.

41- Tenha tempo para as pessoas importantes. Filhos maridos, pais e irmãos são pessoas que vão estar com você nos melhores e piores momentos da vida. Dar valor quando se perde pode ser mais fácil, mas é muito menos prazeroso.

42- Valorize mais a sabedoria que a genialidade. Gênios são importantes, mas nem todo mundo é magnífico. Cultivar a sabedoria, a criatividade e a informação vale mais do que ter um momento de genialidade.

43- Conheça o que é diferente. Se você é conservadora, procure alguém liberal. Se gosta da cidade, passe férias no mato. O próximo milênio vai exigir flexibilidade, portanto é bom aprender coisas diferentes.

44- Tenha um hobby. Música, dança, pintura, culinária, corrida. Qualquer hobby melhora nosso humor, nosso desempenho e nossa criatividade. Curta independentemente do trabalho e da família.

45- Procure ainda. Saber se virar sozinha é importante para ajustar suas metas, mas ao extremo, produz uma solidão desnecessária. Peça ajuda aos amigos e familiares ou, se for o caso, a um analista. Não queira ser auto-suficiente sempre. Ninguém é onipotente.

46- Crie pessoas independentes. O melhor caminho para a tranqüilidade e a economia de tempo é ter filhos e funcionários capazes de administrar suas vidas. Pessoas dependentes geram sobrecarga de trabalho.

47- Aprenda a trabalhar em velocidade. O rítmo do mundo vai acelerar, quem aprender a produzir sobre pressão levará uma vantagem infinita.

48- Converse francamente em situações nebulosas. Há pessoas que vêem dragões e inimigos que nem existem. Imaginam traições, afastam-se de amigos queridos. Uma conversa franca pode revelar o que é realidade ou fantasia.

49- Tenha vida própria. O maior erro estratégico das mulheres é usar quase toda a sua energia para cuidar dos outros, na empresa, no casamento e na família. crie um tempo para você, suas amizades, suas coisas.

50- Respeite o seu jeito de ser. O pinheiro não inveja a roseira, a cerejeira está feliz com suas frutas. Não deixe de ser você para ganhar aplausos. O sucesso é ser feliz, profundamente feliz !

Roberto Shinyashiki

Fonte: www.bethynha.com.br

Encontrado em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/dia-mundial-da-paz/50-toques-para-ser-mais-feliz-no-ano-novo.php

Receita de Ano Novo

Carlos Drummond de Andrade


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo

até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Fonte: www.revista.agulha.nom.br
Encontrado em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/dia-mundial-da-paz/receita-de-ano-novo.php

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Desejo que neste natal



Antes de você perceber Jesus nas luzinhas que piscam pela cidade, você O encontre primeiramente em seu coração.
E, à frente de qualquer palavra que expresse seu desejo de um feliz Natal, O encontre em suas ações.

Que você O encontre não só na alegria que sente ao sair das lojas com presentes para as pessoas que você ama, mas também na feição triste da criança abandonada nas ruas, na qual muitas vezes você esbarra apressadamente.

Que você encontre Jesus no momento em que pegar nas mãozinhas delicadas de seu filho, lembrando-se das mãozinhas pedintes, quase sempre sujas de calçada, que só sabem o que significa rudeza.

Que você O encontre no abraço de um amigo, lembrando-se dos tantos que só têm a solidão como companheira.

Que você O encontre na feição do idoso da sua família, lembrando-se daqueles que tanto deram de si a alguém,
e hoje são esquecidos até pela sociedade.

Que você O encontre na lembrança suave e sempre viva
daquela pessoa querida que já não está mais fisicamente ao seu lado, lembrando-se daqueles que já nem se recordam mais quem foram, enfraquecidos pelo vazio de suas vidas.

Que você encontre Jesus na bênção de sua mesa farta
e no aconchego de sua família, lembrando-se daqueles
que mal alimentam-se do pão e sequer um lar têm.

Que você O encontre não apenas no presente que troca,
mas principalmente na vida que Ele lhe deu como presente.

Que você lembre-se, então, de agradecer por ser uma pessoa privilegiada em meio a um mundo tão contraditório!

Que você também encontre Jesus à meia- noite do dia 31 e sinta o mistério grandioso da vida, que renasce junto com cada ano.

Então festeje...festeje o ano que acabou não apenas como dias que se passaram, e sim como mais um trecho percorrido na estrada da sua vida!

Festeje a alegria que lhe extasiou e a dor que lhe fez crescer!

Festeje pelo bem que foi capaz de fazer
e pelo mal que foi capaz de superar!

Festeje o prazer de cada conquista
e o aprendizado de cada derrota!

Festeje por estar aqui!
Festeje a esperança no ano que se inicia, no amanhã!

Festeje a vida!
Abra os braços do coração para receber
os sonhos e expectativas do ano novo.
Rodopie...jogue fora o medo, sinta a vida!...

Sonhe, busque, espere... ame e reame!
Deixe sua alma voar alto...pegar carona com os fogos coloridos.
Mentalize seus desejos mais íntimos e acredite: eles também chegarão ao céu.
Irão se misturar às estrelas, irão penetrar no Universo
e voltarão cheios de energia para tornarem-se reais.

Basta você querer de verdade, ter fé e nunca, NUNCA desistir deles!
E que seu ano seja, então, plenificado de bênçãos e realizações.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010


Conselho de educação aprova novas diretrizes para ensino fundamental

DA AGÊNCIA BRASIL

As novas diretrizes curriculares para o ensino fundamental de nove anos foram aprovadas pelo CNE (Conselho Nacional de Educação). Uma das determinações do órgão é que todos alunos devem ser plenamente alfabetizados até os oito anos. O CNE ainda recomenda que as escolas não reprovem os alunos até o terceiro ano dessa etapa.

O parecer já foi homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e deve ser publicado na próxima terça-feira no DO (Diário Oficial da União). "Nossa orientação é muito clara: todas as crianças têm direito de aprender e as escolas devem assegurar todos os meios para que o letramento ocorra até os oito anos. Não é uma concepção simplista de que defendemos a aprovação automática", explica o conselheiro César Callegari, relator do processo.

O parecer recomenda que os três primeiros anos do ensino fundamental sejam considerados um bloco único, um ciclo de aprendizagem. Durante esse período, a escola deve acompanhar o desempenho de cada aluno para garantir que ele seja alfabetizado na idade correta. O texto ressalta que cada criança tem um ritmo diferente nesse processo, que, por isso, deve ser contínuo.

"Assim como há crianças que depois de alguns meses estão alfabetizadas, outras requerem de dois a três anos para consolidar suas aprendizagens básicas, o que tem a ver, muito frequentemente, com seu convívio em ambientes em que os usos sociais da leitura e escrita são intensos ou escassos, assim como com o próprio envolvimento da criança com esses usos sociais na família e em outros locais fora da escola", diz o documento.

"A descontinuidade e a retenção de alunos têm significado um grande mal para o país. Sobretudo para crianças nessa fase, não tem cabimento nenhum atribuir à criança a insuficiência da aprendizagem quando a responsabilidade é da escola", defende o conselheiro Callegari.

ATUALIZAÇÃO CURRICULAR

O parecer determina quais são as disciplinas básicas do ensino fundamental, atualizando o currículo após a criação de leis que tornaram obrigatório, por exemplo, o ensino da música. O próximo passo do conselho, segundo Callegari, será determinar "expectativas de aprendizagem" para cada fase, ou seja, o que cada criança brasileira tem o direito de aprender em cada série ou bloco. O MEC (Ministério da Educação) está trabalhando nisso junto com estados, municípios e pesquisadores.

"Isso tem a ver com a subjetividade do direito, as crianças têm direito não só à educação, mas à aprendizagem. Nós temos que dizer com clareza quais são essas expectativas para que todos se comprometam com a sua realização", afirma.

O conselheiro acredita que essa definição vai orientar a organização dos currículos, que, na opinião dele, hoje se pautam por avaliações como a Prova Brasil e o Enem. "É uma inversão completa. São os currículos que devem orientar as avaliações, e não o contrário. Queremos que as escolas e sistemas de ensino construam seus currículos, mas a partir dessas expectativas. Isso é particularmente importante neste momento em que vivemos uma fragilidade na formação inicial dos professores", avalia.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/saber/844543-conselho-de-educacao-aprova-novas-diretrizes-para-ensino-fundamental.shtml
Leitura

A matrícula de alunos com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino regular vem crescendo nos últimos anos.

Educação Especial Como Direito

Vicente Martins

A legislação, no Brasil, evolui mais do que as leis em se tratando, especialmente, de educação escolar. Para ilustrar, uma metáfora: as leis andam a passos de tartaruga e, por isso, cedo, caducam; enquanto a legislação, a saltos de canguru, permanentemente, atualizam-se no espaço e no tempo. Os conceitos de educação especial e necessidades educacionais especiais exemplificam bem a assertiva e a metáfora acima.

A Carta Magna é a lei maior de uma sociedade política, como o próprio nome nos sugere. Em 1988, a Constituição Federal, de cunho liberal, prescrevia, no seu artigo 208, inciso III, entre as atribuições do Estado, isto é, do Poder Público, o “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.

O garantia constitucional resultava do compromisso liberal do Estado brasileiro de educar a todos, sem qualquer discriminação ou exclusão social, de tal modo que o acesso ao ensino fundamental, para os educandos, em idade escolar, sejam normais ou especiais, passa a ser, a partir de 1988, um direito público subjetivo, isto é, inalienável, sem que as famílias pudessem abrir mão de sua exigência perante o Poder Público.

No dispositivo da Constituição de 1988, conforme observamos, há avanço e recuo jurídicos. Avanço quando diz que os portadores de deficiência devem receber atendimento especializado, preferencialmente na rede regular de ensino. Não obstante, há recuo quando traz ainda, no final dos anos 80, uma terminologia tacanha, excludente, ao fazer referência às pessoas com alguma necessidade especial, no âmbito escolar, como "portadores de deficiência”.

Em se tratando de análise terminológica, no ordenamento jurídico brasileiro, fazemos hoje um desconto nas expressões jurídicas, relativas às pessoas com necessidades especiais, da Constituição Federal de 1988, porque estávamos, nos anos 80, em pleno final do século XX, cujo conceito de deficiência era herança da Medicina e dos enfoques clínico-patológicos de séculos anteriores.

A terminologia “portadores de deficiência” nos remete a um Brasil excludente que tratava seus doentes, deficientes ou não, como “portadores de moléstia infecciosa”. Este enfoque clínico, assim, perdurou até a Constituição Federal de 1988.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB, é exemplo também de lei, mas não Lei Maior, e sim, ordinária, isto é, abaixo, hierarquicamente, no ordenamento jurídico do país, da Constituição Federal. Trata-se da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a chamada LDB é uma lei derivada da Constituição Federal, que fará, a partir de 1997, o conserto (correção social) e o concerto (sintonia internacional) da terminologia “portadores de deficiência” para “educandos com necessidades educacionais especiais”.

No seu artigo 4º, inciso III, a LDB diz que o dever do Estado, com a educação escolar pública, será efetivado mediante a garantia de “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino”. (grifo nosso)

De logo, vemos os avanços do dispositivo da Lei 9.394/96: a) O atendimento educacional é gratuito. Portanto, a oferta do atendimento especializado, no âmbito da rede oficial de ensino, não pode ser cobrada; b) Pessoas em idade escolar são considerados “educandos com necessidades especiais”, o que pressupõe um enfoque pedagógico, ou mais, precisamente, um enfoque psicopedagógico, em se tratando do atendimento educacional. O corpo e a alma dos educandos são de responsabilidade de todos os que promovem a formação escolar.

O artigo 58, da LDB, no entanto, vai misturar um pouco os enfoques clínico e pedagógico ao conceituar a educação especial “como modalidade de educação escolar, oferecida, preferencialmente, na rede regular de ensino, para educando portadores de necessidades especiais”.

No § 1º, do artigo 58, da LDB, o legislador diz que “haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial”. Aqui, revela a faceta mais médica do atendimento especializado, ao tratar os educandos com necessidades especiais como uma clientela. Clientela, como se sabe, refere-se ao doente, em relação ao médico habitual. Estaria aqui, também, a faceta neoliberal da LDB?

Os pareceres e a Resolução manifestos pelo Conselho Nacional de Educacional são exemplos de legislação infraconstitucional. Em geral, para ter força jurídica, são homologados pelo Ministro da Educação e Desporto que os respaldam para aplicação na organização da educação nacional.

Mais recentemente, as manifestações do Conselho Nacional de Educação, no esforço de construir um arcabouço de diretrizes nacionais para a educação especial, assinalam, no Parecer CNE/CEB n.º l7/2001, de 03 de julho de 2001 e a Resolução CNE/CEB n.º 02, de 11 de setembro de 2001, que os sistemas de ensino devem matricular todos os educandos com necessidades educacionais especiais.

Uma pergunta, agora, advém: quem, no processo escolar, pode ser considerado um “educando com necessidade educacional especial?" A Resolução CNE/CEB n.º 02, de 11 de setembro de 2001, assim se pronuncia sobre o assunto, no seu artigo 5º:

l) Os educandos com dificuldades acentuadas de aprendizagem (inciso I). Esses educandos são aqueles que têm, no seio escolar, dificuldades específicas de aprendizagem, ou “limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares”.

As crianças com dislexia e dificuldades correlatas (dislalia, disgrafia e disortografia), por exemplo, estão no grupo daqueles educandos com dificuldades “não vinculadas a uma causa orgânica específica”, enquanto as crianças desnutridas e com dificuldades de assimilação cognitiva, por seu turno, estão enquadradas entre “aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências”.

2) Os educandos com dificuldades de comunicação e sinalização. Estas crianças, no entender dos conselheiros, são as “diferenciadas dos demais alunos”, o que demandaria a utilização de linguagens e códigos aplicáveis. As crianças cegas de nascença, por exemplo, se enquadrariam neste grupo.

3) Os educandos com facilidades de aprendizagem. Os conselheiros observam que há alunos, que, por sua acentuada facilidade de assimilação de informações e conhecimentos não podem ser excluídas da rede regular de ensino. Aqui, o valor da Resolução está em avaliar que são especiais aqueles que “dominam rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes” no meio escolar.

A inserção de educandos com necessidades educacionais especiais, no meio escolar, é uma forma de tornar a sociedade mais democrática. Da mesma forma, a transformação das instituições de ensino em espaço de inclusão social é tarefa de todos que operam com a alma e o corpo das crianças especiais.

Sobre o autor:

Vicente Martins é professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), de Sobral, Estado do Ceará. E-mail: vicente.martins@uol.com.br

Matéria publicada em 01/09/2002 - Edição Número 37

FONTE:
http://www.kplus.com.br/materia.asp?co=87&rv=Direito
A imagem acima foi pesquisada no google (desconheço o autor).

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Leitura

"O que devemos falar para os pequenos sobre o Papai Noel"(contar a verdade ou não?). Não deixe de ler o texto abaixo

Foto: Cleiby Trevisan

CULTURA

Como falar de Papai Noel?

Especialistas defendem: estimular a fantasia no bom velhinho é saudável para o desenvolvimento dos pequenos. Entenda o porquê

03/12/2010 14:49

Texto
Juliana Bernardino


Ninguém deve tirar de uma criança a capacidade de fantasiar

O Natal, uma das festas mais comemoradas em todo o mundo, está chegando. É época de esbarrar com Papai Noel em ruas, lojas, shoppings, restaurantes. O que não é nada mal, já que ver os filhos felizes é um dos maiores prazeres de pais e mães. Mas estimular a fantasia é saudável para o desenvolvimento dos pequenos? "Incentivar a crença no Papai Noel é absolutamente saudável. Mais do que isso: é imprescindível! Toda criança merece viver o encantamento do Natal", garante a psicoterapeuta e contadora de histórias Alessandra Giordano, de São Paulo.

Ninguém deve tirar de uma criança a capacidade de fantasiar. De acordo com os especialistas, o papel dos pais é, ao contrário, facilitar o mundo da imaginação para os pequenos, oferecendo-lhes todas as possibilidades de sonho e fantasia. "O Papai Noel é, sem dúvida, uma das recordações mais bonitas que trazemos da infância. E o que fica registrado em nosso inconsciente não é só a figura do entregador de presentes, pois o Papai Noel representa muito mais do que isso. O velhinho barbudo e simpático é o valor da família, da fraternidade e da bondade. E é também o respeito ao idoso", defende Rosana Zanella, psicóloga e professora do Instituto Sedes Sapientiae e da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), de São Paulo.

Além de proporcionar uma infância mais feliz e cheia de imaginação, o Papai Noel também oferece outras representações simbólicas. "É ele que vai se esforçar para atender aos nossos desejos. A ideia de que vamos encontrar bons velhinhos ao longo da vida é o que nos ajuda a aguentar o 'tranco'. É o que chamamos de fé na vida", diz Carolina Scheuer, psicóloga especialista em psicanálise da criança.

Ela afirma que as figuras mitológicas criadas na infância são fundamentais durante todo o nosso percurso. "De modo geral, a realidade é uma coisa difícil de ser digerida sem 'amortecimento', na infância e na vida adulta." É claro que adultos e crianças lidam com a fantasia de maneiras completamente diferentes, mas todos, em algum grau, precisam dela para dar conta de suas angústias e ansiedades. "É pela via do imaginário e da fantasia que conseguimos elaborar nossas questões afetivas e isso começa na infância", afirma Carolina.

Muitos pais têm dúvidas sobre o que dizer aos filhos a respeito do Papai Noel. Diante desse dilema, a psicanalista austríaca Melanie Klein (1882-1960) experimentou negar a fantasia aos seus rebentos. Ela acreditava que a realidade deveria prevalecer em qualquer circunstância. Mas, certo dia, deparou-se com um pedido dos filhos: eles queriam se mudar para a casa da vizinha. Intrigada, perguntou o motivo e encontrou a resposta: é que lá existia Papai Noel. “O caso está registrado em uma das contribuições de Klein à psicanálise e mostra que a fantasia é intrínseca à criança, queiram os pais ou não”, avalia Carolina.

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por que a fantasia é importante para o desenvolvimento intelectual?

Estimular a crença no Papai Noel (e em outras figuras mitológicas) tem outra função valiosa, que é a de aumentar a criatividade das crianças. Ao delinearem internamente cada personagem, definindo suas características, os pequenos são expostos a experiências originais de imaginação. "Sem essas experiências, o pensamento ficaria muito restrito", define Carolina Scheuer, psicóloga especialista em psicanálise da criança. "A imaginação é um recurso que nos transporta para todos os tempos, todos os lugares. Ajuda, inclusive, no desenvolvimento da linguagem", acrescenta a psicoterapeuta e contadora de histórias Alessandra Giordano.

Existe idade certa para desfazer a fantasia?

A crença no Papai Noel costuma coincidir com uma fase do desenvolvimento infantil em que o pensamento da criança é bastante centrado na fantasia. Esse período vai dos 6 meses aos 7 anos, aproximadamente, mas fica mais intenso a partir dos 2 anos, quando a linguagem começa a se desenvolver. Vale lembrar, no entanto, que essa é uma questão muito individual. "As crianças começam a desconfiar de que Papai Noel não existe por volta dos 7 anos, quando tem início uma estruturação mental que já trabalha com o concreto. Mas isso varia de uma criança para outra. Não existe uma hora certa para deixar de crer no bom velhinho. Elas acreditam até a idade em que precisam acreditar", explica a psicóloga Rosana Zanella.

A descoberta da verdade deve acontecer espontaneamente, ou seja, os pais não precisam se encarregar dessa tarefa. "As famílias não têm de desmascarar a fantasia dos pequenos. Por que impedir a criança de vivenciar essa magia mais um pouco? É preciso respeitar o tempo de cada criança", defende a psicoterapeuta e contadora de histórias Alessandra Giordano. Ela afirma que a criança só vai sair magoada e frustrada se a ruptura for abrupta, destrutiva. "Do contrário, o que tende a ficar é uma gostosa recordação." O fato é que a criança não descobre a verdade de uma hora para outra. Ela começa a desconfiar aos poucos, observando as manobras da família (por exemplo, tirando-a da sala para o Papai Noel poder deixar os presentes), ouvindo cochichos, percebendo olhares. São evidências, mas ela só vai reuni-las - e tirar alguma conclusão lógica - quando tiver maturidade para isso. Apesar dos muitos perfis, se a crença no Papai Noel persistir depois dos 10 anos, o que é mais incomum, os pais podem procurar refletir se está faltando alguma outra fonte de fantasia para a criança. Esse pode ser um raciocínio também no caso de o pequeno se frustrar demais com a descoberta.

E se a criança perguntar se o Papai Noel existe?

Em algum momento do desenvolvimento da criança, ela aparecerá com essa pergunta: "Mãe, é verdade que Papai Noel não existe?". Especialistas recomendam que os pais não confirmem nem neguem totalmente. "Uma boa resposta nessa hora, lembrando que pode ser apenas desconfiança da criança e que ela não esteja preparada para romper de vez com essa fantasia, é dizer que "ele existe para quem acredita nele", aconselha Paula Furtado, psicopedagoga e escritora, de São Paulo. Outro caminho é devolver a pergunta para a criança, ajudando-a a estruturar seu pensamento: "O que você acha filho? Como você imagina que seja?". A psicoterapeuta e contadora de histórias Alessandra Giordano, que é autora do livro "Contar histórias, um recurso arteterapêutico de transformação e cura" (Editora Artes Médicas) pontua: "A criança precisa ser ouvida também. Assim, evita-se um choque de realidade".

Como lidar com o irmão mais velho?

Os pais podem não contar, mas e o sabichão da casa, o irmão mais velho? Para a psicoterapeuta e contadora de histórias Alessandra Giordano, essa questão pode ser resolvida de um jeito simples ao criar uma cumplicidade com o primogênito. "Pode-se sentar com ele e explicar que o irmão mais novo ainda é pequeno e que é preciso tratá-lo com carinho e lhe contar histórias, inclusive do Papai Noel. A criança certamente se sentirá importante com esse pedido." Ela explica que, se o filho mais velho tiver crescido num ambiente em que a contação de histórias é valorizada, ela saberá respeitar a fantasia do irmão mais facilmente.

Como escrever a carta para o Papai Noel?

A carta para Papai Noel por si só já faria a fantasia no bom velhinho valer a pena. Os pais devem providenciar tanto o envio (que é feito na companhia das crianças), quanto a resposta, que costuma ser recebida com a maior euforia pela garotada. “Não dá nem para mensurar o efeito da chegada da carta na autoestima da criança. É realmente mágico”, comenta a psicóloga Rosana Zanella. A psicopedagoga Paula Furtado aponta um ganho pedagógico muito grande no ato de escrever a carta, que é mostrar à criança a função social da escrita e da leitura. “Elas escrevem e leem por intermédio dos pais e isso ajuda muito no desenvolvimento da linguagem”, comenta.

Por isso, o melhor a fazer é não economizar nem tempo nem esforço nessa tarefa. Entregue vários materiais escolares aos pequenos e peça que façam um desenho para o Papai Noel, que escrevam seus nomes (se já souberem escrever) e que relembrem tudo o que fizeram de bom durante o ano. “Se houve algum mau comportamento também é válido recordar, para se trabalhar valores”, complementa Paula.

Uma saia-justa que pode aparecer nesse momento é a criança pedir ao Papai Noel um presente muito caro, que os pais não poderiam comprar depois. Mas é contornável: oriente a criança a dar mais de uma opção ao Papai Noel ou, ainda, aconselhe-a a pedir algo mais acessível, pois afinal de contas ele terá muitas crianças para presentear. Depois da carta, vem a espera, e com esta as crianças de hoje não estão habituadas a lidar. “Elas andam muito imediatistas, mas com o Papai Noel não funciona. Elas têm de esperar pela chegada da carta e depois do presente. Desenvolver esse trabalho pode ser muito benéfico para os filhos”, avisa Paula.

Texto encontrado no endereço: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/papai-noel-611584.shtml

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

História natalina com personagens da turma da Mônica

Encontrado em: http://fotolog.terra.com.br/xandrohq:1003

Leitura
20 qualidades do professor ideal

Ao listar características de bons professores, o Referencial para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente reconhece que nem todos podem ser avaliados por provas

O docente ideal:


1. Domina os conteúdos curriculares das disciplinas.

2. Tem consciência das características de desenvolvimento dos alunos.

3. Conhece as didáticas das disciplinas.

4. Domina as diretrizes curriculares das disciplinas.

5. Organiza os objetivos e conteúdos de maneira coerente com o currículo, o desenvolvimento dos estudantes e seu nível de aprendizagem.

6. Seleciona recursos de aprendizagem de acordo com os objetivos de aprendizagem e as características de seus alunos.

7. Escolhe estratégias de avaliação coerentes com os objetivos de aprendizagem.

8. Estabelece um clima favorável para a aprendizagem.

9. Manifesta altas expectativas em relação às possibilidades de aprendizagem de todos.

10. Institui e mantém normas de convivência em sala.

11. Demonstra e promove atitudes e comportamentos positivos.

12. Comunica-se efetivamente com os pais de alunos.

13. Aplica estratégias de ensino desafiantes.

14. Utiliza métodos e procedimentos que promovem o desenvolvimento do pensamento autônomo.

15. Otimiza o tempo disponível para o ensino.

16. Avalia e monitora a compreensão dos conteúdos.

17. Busca aprimorar seu trabalho constantemente com base na reflexão sistemática, na autoavaliação e no estudo.

18. Trabalha em equipe.

19. Possui informação atualizada sobre as responsabilidades de sua profissão.

20. Conhece o sistema educacional e as políticas vigentes.

Fonte: http://miguelitoeducacao.blogspot.com/