domingo, 28 de novembro de 2010


FELIZ NATAL EM DIVERSAS LÍNGUAS

Alemanha: Fröhliche Weihnachten

Bélgica: Zalige Kertfeest

Brasil: Feliz Natal

Bulgária: Tchestito Rojdestvo Hristovo,

Tchestita Koleda

Catalão: Bon Nadal

China: (1.2)

1. Sheng Tan Kuai Loh (mandarín)

2. Gun Tso Sun Tan'Gung Haw Sun (cantonés)

Coréia: Sung Tan Chuk Ha

Croácia: Sretan Bozic

Dinamarca: Glaedelig Jul

Eslovênia: Srecen Bozic

Hispanoamérica: Felices Pascuas, Feliz Navidad

Estados Unidos da América: Merry Christmas

Hebraico: Mo'adim Lesimkha

Inglaterra: Happy Christmas

Finlândia: Hauskaa Joulua

França: Joyeux Noel

País de Gales: Nadolig Llawen

Galego (na Galicia): Bo Nada

Grécia: Eftihismena Christougenna

Irlanda: Nodlig mhaith chugnat

Itália: Buon Natale

Nova Zelândia em Maorí: Meri Kirihimete

México: Feliz Navidad

Holanda: Hartelijke Kerstroeten

Noruega: Gledelig Jul

Polônia: Boze Narodzenie

Portugal: Boas Festas

Romênia: Sarbatori vesele

Rússia: Hristos Razdajetsja

Sérvia: Hristos se rodi

Suécia: God Jul

Tailândia: Sawadee Pee mai

Turquia: Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu Olsun

Ucrânia: Srozhdestvom Kristovym

Vietnã: Chung Mung Giang Sinh

Fonte: Internet - Carminha

Encontrado em: http://www.portaldafamilia.org.br/datas/natal/nat006.shtml

História

































História 71

SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO
De Monteiro Lobato.

Adaptação e desenhos, de Maria R. do Amaral

Tema: junino

Dona Benta é a feliz proprietária do lindo sitio, chamado "Pica - Pau Amarelo"

Isso porque ali existe grande quantidade desse pássaro. Uma ave muito esperta e trabalhadeira. Constrói o seu ninho no pau, dando inúmeras bicadas, e no oco constrói sua morada.

O sitio é uma beleza. Situa-se em uma colina, na encosta de algumas montanhas. Um pequeno rio desce, sinuoso e de águas claras e piscosas.

Um pomar de laranjas e mangas, com algumas jaqueiras majestosas. Possui o sitio de Dona Benta um pequeno rebanho bovino com algumas vaquinhas leiteiras. Um cercado para porcos com umas três dezenas de cabeças.

A casinha singela com cinco cômodos e uma tulha de milho, onde são armazenados alguns cereais, colhidos no sitio. Tem também um galinheiro e uma pequena horta onde verduras frescas e legumes saborosos são colhidos para o preparo das refeições. No quintal está o porco gorducho chamado "marques de Rábico"

Mas vamos conhecer melhor Dona Benta e seus familiares. Dona Benta é uma senhora idosa, gordinha, risonha e inteligente. É sitiante a longos anos. Depois que ficou viuva não quis abandonar o lugar por gostar da vida na roça.

Tudo é tão bonito e tão viçoso.

Mas no sitio estão ainda os netos de D. Benta, Narizinho e Pedrinho que são irmãos. Uma boneca de pano, chamada Emília Na cozinha está tia Anastácia, uma crioula que faz os melhores quitutes que se possa imaginar. E os doces então...são uma gostosura. Doce de leite, pé de moleque, doce de abóbora, e cocadas, são algumas das suas especializações.

Os bolinhos de fubá com café que são servidos à tarde, enche o ar de um perfume que deixa a boca cheia de água. Além destes personagens citados, vamos encontrar o "Marques de Sabugosa" Um tipo feito de um sabugo de milho, com uma cartola na cabeça. Sabe tudo esse "Marques" É um enciclopédia ambulante.

No sitio pela imaginação dos proprietários, há de tudo. O marques de " Rábico" é um porquinho gorducho com manchas pelo corpo. Ainda há o "saci" que é chegado a família.

O sapo, o jabuti, os besouros as formigas, borboletas, pássaros etc. D. Benta, gosta de reunir as crianças para um serão onde são contadas estórias e, tratados assuntos de interesse geral. As orações são fervorosas, pois sabem que a família que ora unida permanece unida.

É nestas ocasiões que o Marquês de Sabugosa gosta de contar suas estórias.

Contou certa vez, em que estavam reunidos, o "Marques de Rábico" o sapo falante e o jabuti verde, algumas fábulas interessantes.

Uma dizia que: Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da Raposa, empoleirou-se numa árvore.

A Raposa desapontada, disse em voz alta: Amigo venho contar uma grande novidade: Acabou-se a guerra entre os animais. Lobos e cordeiros gavião e pinto, onça e veado, Raposa e galinhas, andam todos aos beijos e abraços, como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e de amor.

Muito bem exclamou o galo. Não imagina como tal noticia me alegra. Que beleza vai ficar o mundo. Sem guerras, crueldades e traições. Vou já descer para abraçar a minha amiga Raposa, mas como lá vem vindo três cachorros, acho bom espera-los, para que eles também tomem parte na confraternização.

Ao ouvir falar de cachorros, dona Raposa não quis saber de estórias. E tratou de correr dizendo: infelizmente amigo Co co ri có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa sim? Até logo.

E pinicou.

Moral: contra esperteza, esperteza e meia.

Tia Anastácia também certa vez, quis reformar o mundo, porque achava defeito em tudo. Estava tudo errado dizia. A jaboticabeira enorme, sustenta frutos tão pequeninos e uma colossal abóbora presa a um caule de uma planta rasteira. Não era lógico que fosse o contrário?

Se eu organizasse as coisas, trocaria as bolas, passando as jabuticabas para as aboboreiras e as abóboras para as jaboticabeiras. Não tenho razão? Mas o melhor é tirar uma soneca à sombra destas árvores não acha?

Dormiu e sonhou que o mundo estava reformado.

Que beleza.

De repente, no melhor da festa PLAFT! Uma jabuticaba cai do galho e lhe acerta o nariz. Tia Anastácia desperta de um pulo, pensa um pouco e pensa que o mundo não é tão mal feito assim. E segue refletindo: Que espiga....Pois não é que se o mundo fosse arrumado por mim, a primeira vítima teria sido eu? Eu Anastácia, morta pela abóbora por mim posta no lugar da jabuticaba.

Deixemo-nos de reformas. Fique tudo como está, que está tudo muito bem. E não pensarei mais em corrigir a natureza.

Estava chegando o mês de junho que é justamente a metade do ano, neste mês comemora-se os festejos chamados juninos. D. Benta explicou que nesta ocasião, o trabalhador da roça, faz uma pausa para descansar das lides da Terra. Aproveita os dias em que são comemorados Santo Antônio, São João e São Pedro. Promove uma festa chamada "caipira" ou festa junina (por causa do mês de junho).

Agradecem a Deus pela fartura das colheitas, rezam e festejam.

Na cozinha começam os preparativos. Tia Anastácia, faz bolo de fubá. Docinhos que deixa ficar ao sol para secar. Pão doce, cocadas, pé de moleque, canjica e outros. Faz também o famoso "quentão" que é álcool de cana, com gengibre e açúcar queimado.

Precisa ter cuidado diz D. Benta á vovó, para não beber muito quentão e ficar tonto. Estourar pipoca e fazer paçoca é com Narizinho e Pedrinho. Isso pode deixar por conta deles.

No quintal, armam a fogueira com muita lenha, para aquecer do frio do mês de Junho que é muito intenso.

O Céu é iluminado por infinidade de estrelas e a via Látea se faz bastante visível formando um corredor de estrelas bem juntas. Como é bonito o Céu nessa época! (via Látea, quer dizer, caminho de leite) D. Benta explicou que as estrelas, são Sóis, luminosos pela grande quantidade de energia acumulada em seus núcleos. A luminosidade da via Látea, é por haver centenas e centenas de estrelas. Inclusive o nosso sistema Solar se encontra em um ponto da via Látea.

O nosso Sol, com seus Planetas e satélites que até o momento, são em número de 9. Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. O Sol está no centro do sistema.

Quantas brincadeiras, nessas noites. Arma-se uma barraca, onde ficam os doces e os salgados. O quintal é todo enfeitado com bandeiras multicores. Na fogueira, assamos batata doce e milho verde. Cozinha-se pinhões e as brincadeiras são inúmeras. Pular no saco, correr com ovo na colher, cabra sega e outras brincadeiras mais.

As brincadeiras de Roda são muito apreciadas. Quando a fogueira vai se extinguindo, esparrama-se as brasas e os mais valentes passam por cima descalços, sem queimar os pés.

Dizem que é milagre dos Santos. Foguetes por todo lado. Só que bombas, Vovó não gosta, pois além do barulho, são perigosas. Rojões são vistos, rasgando o Céu a todo momento.

Os balões, são proibidos, devido ao perigo que causam as plantações e as casas dos colonos nas fazendas.

FIM
http://www.techs.com.br/meimei/historias/historia71.htm

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Leitura reflexiva (muito bela)
OS DEZ MANDAMENTOS DA SERENIDADE

Só por hoje tratarei de viver exclusivamente este meu dia,
sem querer resolver o problema de minha vida, todo de uma vez.

Só por hoje terei o máximo de cuidado com o modo de tratar os outros: serei delicado nas minhas maneiras, não criticarei ninguém, não pretenderei melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim mesmo.

Só por hoje me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz, não só no outro mundo, mas também neste.

Só por hoje me adaptarei às circunstâncias, sem pretender que as circunstâncias, se adaptem todas aos meus desejos.

Só por hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, pois, assim como é preciso comer para sustentar o meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a minha alma.

Só por hoje praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém.

Só por hoje farei uma coisa de que não gosto e, se for ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.

Só por hoje farei um programa bem completo de meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo o caso, vou fazê-lo. E evitarei dois males: a pressa e a indecisão.

Só por hoje serei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim, como se existisse somente eu no mundo, ainda que as circunstâncias manifestem o contrário.

Só por hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de crer na bondade.

João XXIII

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Reflexão que pode ser empregado em encontros com professores, pais, alunos, etc.

Ser chique sempre
Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é quem fala baixo.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
Chique mesmo é parar na faixa de pedestre
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
É "desligar o radar" quando estiverem sentados à mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra,
ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos retornar ao mesmo lugar, na mesma forma de energia.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não te faça bem.
Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!
Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas amor e fé nos tornam humanos!

terça-feira, 23 de novembro de 2010


Deus tudo é capaz...

Acesse!!! Lá você vai encontrar orações ao pai eterno, súplicas, vão poder acender uma vela virtual em prol de uma graça, e com certeza, com ajuda do pai eterno, alcançar o que você está mais necessitando. Abraços e muita luz para todos.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Alfabetização de crianças

Língua Portuguesa

Alfabetização inicial - Prática pedagógica

Sete perguntas sobre textos memorizados na alfabetização

Respostas às dúvidas mais comuns sobre como e por que usar textos que as crianças sabem de cor no ensino da leitura e da escrita
Beatriz Vichessi (bvichessi@abril.com.br). Colaborou Ana Rita Martins

Interpretações equivocadas sobre o uso de parlendas, cantigas de roda e outros textos que as crianças sabem de cor na alfabetização ainda são comuns. Para responder às sete dúvidas mais frequentes sobre o assunto, NOVA ESCOLA consultou a bibliografia disponível sobre o tema e a especialista em alfabetização Telma Weisz.

1 Por que propor atividades de leitura e de escrita?

"Elas mobilizam saberes distintos e consequentemente ensinam coisas diferentes", explica Telma. Para ler textos que sabem de cor, as crianças têm de fazer a correspondência entre as partes do texto que já sabem com os trechos escritos, descobrindo a relação entre fonema e grafia, conhecendo letras novas e como se dá a segmentação das frases em pedaços menores e independentes, as palavras (leia a sequência didática). Já na situação de escrita, precisam colocar em cena o nível do conhecimento do sistema alfabético e o que já sabem a respeito da escrita convencional. Com baese em tudo isso, fica claro que ambas devem ser realizadas em sala e que uma não é pré-requisito para outra.

2 Quais textos memorizados devo usar para alfabetizar?

Qualquer cantiga de roda, parlenda ou adivinha que os alunos apreciem. O importante é que todos eles saibam o conteúdo de cor e mentalmente. O que define a complexidade da atividade são as particularidades do material e as interações do educador, responsável por criar boas situações de aprendizagem.

3 É interessante propor que escrevam em quartetos?

Não. O processo de interação entre as crianças é muito importante e, quando se trabalha com muita gente reunida, ele não é satisfatório. Escrever a oito mãos é difícil até para os adultos. É melhor organizar duplas, levando em conta as hipóteses de escrita (pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e alfabética) para que o trabalho seja realmente produtivo.

4 Na leitura, o que precisa ser problematizado?

Encontrar partes da totalidade ou do verso levando em conta o que os alunos já sabem. Não se trata de caça-palavras, mas de uma situação que faz o grupo enfrentar desafios a respeito da relação entre parte e todo. Por exemplo, perguntar onde está escrito domingo em "Hoje é domingo,/ pede cachimbo". Para responder, as crianças têm de fazer corresponder o falado com cada pedaço escrito. Quer dizer, precisam localizar o verso e depois o que foi perguntado. Têm de pensar como dividir o que falam para que encontrem a palavra no exato lugar em que ela está.

5 E na de escrita? Quais são os desafios?

As crianças, para escrever, precisam pensar quais e quantas letras usar e em que ordem colocá-las. Em fase de alfabetização, não é óbvio que tudo o que se fala possa ser escrito na ordem em que é dito. Outros pontos interessantes para explorar com eles são a escrita de artigos, monossílabos e palavras curtas, já que isso vai contra a ideia que os alunos têm que para escrever são necessárias no mínimo três letras.

6 A lista de nomes da turma pode servir de apoio?

Para atividades que tenham como foco a leitura, não. "Lê-se para escrever, mas não para ler", diz Telma. Para localizar fragmentos do texto, os alunos precisam pensar em como vão partir do falado para tal, o que vão considerar como um pedaço para achar todos os pedaços. Não é necessário buscar pistas fora do material: o problema é descobrir onde está escrito, não o que está escrito. Para desafios que envolvem a escrita, sim: pesquisar em fontes externas o jeito certo de escrever o fragmento que se quer é útil. Para escrever "cachorrinho está latindo", se as crianças recorrem à lista de nomes e encontram Camila e Karina, o professor tem uma situação para discutir.

7 É válido o grupo ditar para o professor escrever?

Sim, desde que ele atue como se só soubesse as letras, ou seja, não deve agir como um escriba. Tem de ser simplesmente a mão que escreve o que os estudantes ditam, incluindo aí os espaços entre as palavras. Porém é importante observar que, se existirem alunos alfabéticos na sala, a atividade não funcionará. Facilmente eles darão conta do desafio sozinhos, ditando letras ao educador que os demais nem conhecem ainda.

Quer saber mais?

BIBLIOGRAFIA
Psicopedagogia da Linguagem Escrita, Ana Teberosky, 151 págs., Ed. Vozes, tel. (24) 2233-9000, 29 reais

INTERNET
Texto Situações de Leitura na Alfabetização Inicial: A Continuidade na Diversidade, de Mirta Castedo.
Texto Lectura de un Texto que se Sabe de Memória, de Mirta Castedo (em espanhol).

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/sete-perguntas-como-usar-textos-memorizados-alfabetizacao-607999.shtml
Este cartão vai para cada pessoa que visita meu cantinho ou é seguidor. É de coração!!!! Obrigada a todos, beijos. Telma

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Leitura reflexiva para ser utilizada em encontros com professores


Pedagogia do amor
Valéria Poletti

Num tempo em que a aparência vale mais do que a essência e a competição impera nos relacionamentos, é imprescindível falar com nossas crianças sobre companheirismo, amizade, amor. Num tempo em que a esperança parece cada vez mais escassa, é fundamental reavivar nossa confiança em dias melhores. Num tempo em que os valores que devem nortear a vida em sociedade são progressivamente esquecidos, é um estímulo encontrar obras como A Pedagogia do Amor, de Gabriel Chalita, escritor e professor. Em seu livro, Chalita buscou mostrar aos pais e professores a contribuição das histórias universais para a formação de valores da nova geração, tão carente de princípios como respeito, solidariedade e idealismo. O autor tenta fazer isso de forma lúdica, querendo, em um primeiro momento, resgatar no leitor adulto esses valores, para que, na seqüência, ele passe isso para seus alunos, seus filhos.
São dez histórias da literatura universal escolhidas por Gabriel pela relevância de seus ensinamentos. O autor diz que pretende resgatar em nós, adultos, a criança que um dia já existiu. Segundo ele, “uma criança que com o passar dos anos – e de todas as exigências que vêm no seu encalço –, vai se tornando cada vez mais reclusa e esquecida dos valores nobres que dão a ela dignidade e fidelidade aos seus princípios mais básicos: ser feliz e fazer o outro feliz.”
Para o escritor, as obras de arte têm como uma de suas características a capacidade de romper a barreira do tempo e do espaço, preservando sua atualidade. Os grandes clássicos da literatura, por exemplo, retratam em suas narrativas as grandes questões universais. Gabriel escolheu, entre esses textos mundialmente conhecidos, histórias como a do Patinho Feio, da Cinderela, de Dom Quixote, de Hércules, e textos da Bíblia, como Davi e o gigante Golias e a história do rei Salomão.

O rei Salomão e o valor da sabedoria
Salomão foi filho de Davi, o grande rei de Israel. Após sua morte, foi Salomão quem o sucedeu. A Bíblia conta que, certa noite, Salomão teve um sonho. Sonhou que Deus dizia: “Pede o que queres que Eu te dê.” Salomão, ainda jovem, com prudência admirável, pediu a Deus que lhe desse sabedoria para governar. Diz a Bíblia que Deus agradou-se tanto do pedido que, além de sabedoria, deu a Salomão tudo mais que um homem pode querer: poder, riqueza, inteligência, glória e muitos anos de vida para poder aproveitar tudo isso.

É bastante conhecida a história que versa sobre a sabedoria de Salomão – a de duas prostitutas que vieram até ele exigindo, ambas, a guarda de uma criança. Uma delas disse que a outra havia dormido em cima de seu verdadeiro filho, matando-o sufocado. Ela então trocou as crianças enquanto a outra dormia com seu bebê saudável. Entretanto as duas diziam ser a mãe do bebê. Salomão mandou que trouxessem uma espada para cortar ao meio a criança viva e dar uma metade para cada mulher. A falsa mãe deu de ombros, mas a verdadeira desesperou-se. Salomão então deu o bebê à mulher que nutria verdadeiro amor pelo filho.

“Saber é poder”, diz o dito popular. Isso faz com que pensemos a respeito da importância da sabedoria em nossas vidas e de como ela pode abrir portas para as mais variadas conquistas. O saber é o instrumento que nos garantirá uma vida mais digna e nos proverá o bem-estar essencial para nossa felicidade. E é necessário muita dedicação para conquistá-lo e para torná-lo nosso aliado nas batalhas do dia-a-dia.

Aliás, o que será que pediriam os moços e as moças de nossa geração se lhes fosse dada a mesma oportunidade oferecida ao rei Salomão? O que desejariam receber? O que considerariam mais importante na vida? Felizmente começamos a ver jovens presentes em campanhas fraternas, trabalhos voluntários, projetos voltados às comunidades carentes. Um indício de sabedoria.

É nosso dever incentivar essa mudança e prosseguir incutindo em nossas crianças e adolescentes lições e exemplos que contribuam à formação de seu caráter para que possamos moldar seres humanos mais sábios, empreendedores e competentes. Seres que tragam em si a prudência e a sensatez do rei.

O Patinho Feio e o valor do respeito
Quem não conhece a história do Patinho Feio? Quem nunca sofreu ou ao menos se comoveu com sua trajetória de sofrimento apenas por ser considerado feio e estranho aos seus? A riqueza da história de Hans Christian Andersen reside na capacidade de nos tocar profundamente, de despertar em nós o sentimento de amor ao próximo, de solidariedade e de respeito às diferenças.

Na história, como na vida real, o preconceito de cor, gênero, credo ou classe social prescinde de lógica e de racionalidade para se estabelecer. Não há alegação plausível, nem por parte dos intolerantes, a capacidade de refletir sobre a importância do outro como peça fundamental no jogo social. Um jogo que necessita das relações de troca, de amizade e de aprendizado que vêm da convivência pacífica entre todos – independentemente da origem ou da história de cada um.

Seja em casa ou na escola, temos o dever de orientar nossas crianças para a aceitação do outro, para a compreensão de que condutas preconceituosas só colaboram para a degradação das relações e da sociedade com um todo. A mensagem de Andersen é clara: a despeito das experiências dolorosas, temos de continuar acreditando em nós mesmos e também nos outros – mesmo que, a princípio, pareçam tão diferentes. Temos de acordar para o fato de que todos podemos ser como cisnes belíssimos, prontos para aproveitar a primavera e para viver uma vida pacífica e digna.

A responsabilidade é nossa
Diz Gabriel Chalita: “Devemos estar conscientes da importância de nosso papel e amparar, reerguer, reavivar os sentimentos, valores e atitudes que poderão renovar a confiança em dias melhores. Que essa consciência seja uma realidade e um estímulo a vocês, companheiros de jornada, colegas de cena neste teatro fabuloso que é a escola da vida.”

Façamos com amor, sabedoria e respeito a nossa parte!

Para saber mais: Pedagogia do Amor, Gabriel Chalita. Editora Gente.
www.editoragente.com.br
Onde encontrar: www.livrariascuritiba.com.br

Fonte: http://www.profissaomestre.com.br/php/verMateria.php?cod=1871

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Sugestões
Atividades natalinas para sala de aula

domingo, 7 de novembro de 2010

Reflexão Para reunião de pais na escola

6 A 4 PARA OS PAIS

Se a vida em família fosse um campeonato entre pais e filhos, um bom resultado seria este: 6 a 4 para os pais. Nem pais eternos vencedores, nem filhos eternos perdedores.

Se no fim do campeonato, filhos crescidos, feitas as contas, se constatar que os pais venceram de pouco, mas venceram e os filhos perderam de pouco, mas perderam para seus pais, seria uma honra para os pais terem vencido como quem respeita e para os filhos terem perdido para pessoas tão competentes.

Filhos ou pais derrotados são filhos ou pais infelizes. Por isso, recorte o placar abaixo e prenda-o na parede de sua casa para que nenhum dos lados esqueça o que é jogar juntos o jogo da vida em família.

Pais 10 X 0: Durões, cruéis e prepotentes. Donos absolutos dos filhos.
Pais 9 X 1: Raramente dão liberdade. Marcação cerrada.
Pais 8 X 2: Começam a confiar, mas ainda com medo.
Pais 7 X 3: Admitem pedir desculpas e voltar atrás.
Pais 6 X 4: Vitoriosos com classe. Sabem quando pedir e quando exigir.

Pais 5 X 5: Liberais demais. Os filhos se acham no mesmo nível dos pais.

Filhos 6 X 4: A família começa a ir mal. Eles sempre conseguem o que querem.
Filhos 7 X 3: Mentem, enganam e os pais se calam sabendo que é errado.
Filhos 8 X 2: Aprontam, erguem a voz, desrespeitam e impõem sua vontade.
Filhos 9 X 1: Tem droga, violência e ingratidão em casa. Acabou o respeito.
Filhos 10 X 0: A família acabou. Os filhos derrotaram seus pais.

Se em sua casa os filhos estão perdendo por mais de 6 a 4, ou empatando de 5 a 5 comece a procurar ajuda.

Sem carinho e autoridade, pais e filhos perdem o rumo.

Nosso país precisa de mais escolas e mais colo! A escola mais importante e o colo mais gostoso ainda estão em sua casa!

Pe. Zezinho, scj